Os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) paralisarão as atividades no campus A.C.Simões durante todo o dia de amanhã, num ato de vigília nacional que faz parte da Campanha Salarial dos docentes, organizada pela Sindicato Nacional da categoria (ANDES-SN).
Os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) paralisarão as atividades no campus A.C.Simões durante todo o dia de amanhã, num ato de vigília nacional que faz parte da Campanha Salarial dos docentes, organizada pela Sindicato Nacional da categoria (ANDES-SN). A Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), será a responsável pela mobilização e paralisação da vigília nacional em Alagoas.
O cronograma da paralisação na Ufal prevê a paralisação das atividades, mas os portões da universidade não serão fechados e o início de uma vigília a partir das 15 horas na sede da Adufal.
Esta vigília acontecerá em todas as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) brasileiras. Enquanto a direção do ANDES-SN se reúne com o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva, as IFES estarão paralisadas, numa tentativa de pressionar o governo para que a pauta salarial dos docentes seja atendida.
O ANDES-SN protocolou a pauta dos docentes junto aos Ministérios da Casa Cívil, da Educação e do Planejamento desde março deste ano, em conjunto com outras categorias de servidores públicos federais. Desde lá, o ANDES-SN participou de várias reuniões, duas delas com Duvanier Paiva, nos dias 9 e 23 de agosto.
Em nenhuma das reuniões o governo acenou com a possibilidade de atender a pauta dos docentes, acenando com a possibilidade de reajuste salarial, incorporação das gratificações, e implantação do plano de carreira apenas a partir de 2010. A proposta foi rechaçada pelos docentes e uma nova negativa pode deflagrar uma greve nacional nas IFES.
Os professores já estão discutindo a possibilidade de greve a partir de agosto. Em várias universidades a posição sobre o indicativo de greve já foi aprovada. Na Ufal, os professores se reúnem no dia 19 em assembléia para deliberar uma possível paralisação.