O país passou da 70ª para a 72ª posição de 2006 para 2007. No ranking, quanto pior a posição, mais corrupto é o país. Em 2005, o país ocupava a 62ª posição.
O Brasil caiu duas posições no ranking anual sobre corrupção elaborado pela organização não-governamental Transparência Internacional.
O país passou da 70ª para a 72ª posição de 2006 para 2007. No ranking, quanto pior a posição, mais corrupto é o país. Em 2005, o país ocupava a 62ª posição.
O Brasil teve nota 3,5 em uma classificação que vai de 10 (para países menos corruptos) até zero (países mais corruptos). Mesmo tendo caído no ranking, a nota do país melhorou em relação a 2006, quando o Brasil havia recebido 3,3.
No ranking de 2007, foram incluídos 17 novos países, somando 180. São eles: Santa Lúcia (24º); São Vicente e Granadinas (31º); Cabo Verde (50º); Samoa (59º); Montenegro (85º); Maldivas (86º); Kiribati (88º); Vanuatu (98º); Djibouti (106º); Ilhas Salomão (115º); São Tomé e Príncipe (120º); Camarões (125º); Guiné-Bissau (149º); Libéria (156º); Afeganistão (172º); Tonga (176º) e Somália (179º).
De acordo com a Transparência Internacional, a corrupção afeta principalmente os países devastados pela violência, incluindo Iraque e Somália, que se uniram a Mianmar na relação dos mais afetados por este mal, segundo o relatório divulgado nesta quarta-feira (26) em Londres.
Os países "limpos", encabeçados por Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia – todos com nota 9,4 -, também deveriam fazer mais esforços para evitar que suas empresas tentem corromper os políticos de outros estados ou não fazer mais vista grossa para a procedência de fundos suspeitos depositados em suas instituições financeiras, segundo a ONG.
A lista dos dez países mais transparentes se completa com Cingapura, Suécia, Islândia, Holanda, Suíça, Canadá e Noruega. Os Estados Unidos aparecem na 20ª posição com a nota 7,2.
Além de Iraque (1,5), Somália e Mianmar (1,4 cada), os três últimos países da lista de 180 países, a relação das nações mais corruptas inclui Haiti, Uzbequistão, Tonga, Sudão, Chade e Afeganistão.
"Os países do final da classificação devem levar a sério estes resultados e agir já para fortalecer a responsabilidade de suas instituições públicas", destacou Huguette Labelle, presidente da TI.
"Porém, as ações dos países bem classificados também são importantes, sobretudo para combater a corrupção no setor privado", acrescentou.
Quase 40% dos países com índice abaixo de três – onde se considera que a corrupção afeta todos os setores – são classificados como "pobres" pelo Banco Mundial.
O país sul-americano mais bem colocado é o Chile (7,0), com a 22ª posição. A Argentina, com 2,9, aparece como o número 105 na relação.