Durante a coletiva, Téo salientou a importância dos novos recursos destinados a Alagoas e afirmou que agora tudo depende uma análise dos técnicos do governo e da comissão bipartite para “quantificar quanto poderá ser destinado ao reajuste dos servidores”. "O fim da crise nunca esteve tão próximo", avaliou.
O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) avaliou como positivo o anúncio de liberação de verbas pelo Ministério da Saúde para Alagoas. Antes de participar da coletiva, o governador teve uma reunião a portas fechadas com o ministro José Gomes Temporão e integrantes do governo para tratar das prioridades no que diz respeito a investimentos no setor de saúde no Estado.
Durante a coletiva, Téo salientou a importância dos novos recursos destinados a Alagoas e afirmou que agora tudo depende uma análise dos técnicos do governo e da comissão bipartite para “quantificar quanto poderá ser destinado ao reajuste dos servidores”. "O fim da crise nunca esteve tão próximo", avaliou.
Vilela disse ainda que os servidores “precisam ter boa vontade e compreensão com o momento que o Estado vive e que as distorções encontradas hoje são resultado de anos de má gestão”.
“Irei tomar as decisões com responsabilidade. Não vou fazer como governos anteriores, que concederam reajuste de 100% ao servidor público e ficou oito meses sem pagar os salários. E pior, deixou o governo deposto”.
Presente à coletiva, o integrante do Conselho de Saúde e um dos coordenadores do Movimento Unificado da Saúde, Benedito Alexandre, disse ter ficado satisfeito com o anúncio da liberação de verbas do Estado, que devem representar uma “folga” na fonte 00 do Estado, aquela que representa os recursos federais.
Com esta folga, o sindicalista acredita que o governo deverá ter condições de apresentar uma nova proposta à categoria. “Estamos aguardando com ansiedade a avaliação dos técnicos do Estado. A categoria está esperando ser chamada para voltar a negociar e pôr fim a paralisação”, disse Alexandre.
Segundo Benedito Alexandre, essa “folga” na fonte 00 seria da ordem de R$ 23 milhões e o impacto do reajuste dos servidores do Movimento Unificado está avaliado em R$ 5 milhões.