Os bancários de Alagoas e de todo o Brasil realizam assembléia às 18h30 desta terça-feira para deflagração de greve por tempo indeterminado. A última negociação salarial da categoria com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada na sexta-feira (28/09), não avançou o suficiente, o que levará à paralisação a partir de quarta-feira.
Os bancários de Alagoas e de todo o Brasil realizam assembléia às 18h30 desta terça-feira para deflagração de greve por tempo indeterminado. A última negociação salarial da categoria com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada na sexta-feira (28/09), não avançou o suficiente, o que levará à paralisação a partir de quarta-feira.
Os bancos, que já haviam proposto reajuste salarial de 4,82% (índice da inflação nos últimos doze meses), aumentaram o percentual na sexta-feira para 5,32% (um aumento real de 0,38%). Para os bancários, que reivindicam 10,3% de reajuste, o aumento proposto pelos banqueiros é uma provocação, haja vista a alta lucratividade do sistema financeiro.
Além de aumento real nos salários, os bancários querem melhorar a participação nos lucros e resultados dos bancos, o pagamento de uma 13ª cesta-alimentação e novas conquistas na Convenção Coletiva 2007/2008. A Fenaban aceita pagar a 13ª cesta-alimentação, mas quer manter o mesmo formato da participação nos lucros utilizado no ano passado. Quanto a outras reivindicações, como auxílio-educação, 14º salário, remuneração variável, aumento do piso salarial e Plano de Cargos e Salários, a entidade patronal não deu resposta concreta.
As negociações também avançaram muito pouco no Banco do Brasil. Os funcionários reivindicam, além das mesmas cláusulas econômicas dos bancários, a isonomia entre novos e antigos e a implantação de um novo Plano de Cargos e Salários (PCS). A empresa acenou na sexta-feira com a possibilidade de conceder a isonomia em alguns itens, considerados insuficientes pelo funcionalismo, e não apresentou proposta para o PCS