Categorias: Saúde

HU utiliza técnica mais avançada para cirurgia de catarata

Médicos do serviço de oftalmologia do Hospital universitário Professor Alberto Antunes estão utilizando há uma semana a técnica de facoemulsificação para cirurgia de catarata, a mais moderna e que apresenta melhores resultados, segundo a literatura médica.

Médicos do serviço de oftalmologia do Hospital universitário Professor Alberto Antunes estão utilizando há uma semana a técnica de facoemulsificação para cirurgia de catarata, a mais moderna e que apresenta melhores resultados, segundo a literatura médica.

O equipamento usado no procedimento, o Facoemulsificador Regency 2020, é o único na rede pública de saúde em Alagoas e foi adquirido pela direção do hospital através do Projeto de Fortalecimento da Relação Ensino/Atenção à Saúde como instrumento do Âmbito da Ufal.

Avaliado em R$ 45,2 mil, o equipamento permitirá triplicar o número de cirurgias de catarata no hospital, doença responsável por 50% dos casos de cegueira evitável no mundo, com maior incidência entre a população da terceira idade.

A catarata é uma doença progressiva e que consiste na opacidade parcial ou total do cristalino, comprometendo a visão. É conhecida há milhares de anos e o único tratamento da patologia é cirúrgico. Na cirurgia por facoemulsificação, o cristalino opaco é retirado em fragmentos. A cirurgia é indicada para a grande maioria dos pacientes e é realizada em menor tempo, com uma incisão menor em relação à técnica convencional e sem a necessidade de sutura (pontos).

Segundo o coordenador do serviço de Oftalmologia do HU, médico Mário Jorge Santos, a partir de agora todas as cirurgias de catarata no Hospital universitário devem ser realizadas com essa técnica. “A recuperação do paciente também é muito mais rápida, temos mais segurança cirúrgica e maior precisão ótica” enfatiza. Os profissionais do serviço orientam os pacientes que forem se submeter à cirurgia a seguir as recomendações do seu cirurgião, utilizar as medicações prescritas, comparecer às revisões programadas e não se automedica.

Após a cirurgia, os pacientes apresentam uma grande melhora da visão, em média, 48 horas após o procedimento. Outra boa notícia é que a pessoa torna-se bem menos dependente de óculos, pois a lente que é implantada na substituição do cristalino corrige a maior parte do grau. Geralmente, o paciente passa a utilizar óculos apenas para a leitura. Sobretudo, os profissionais recomendam que não é necessário deixar a catarata ficar “madura” para a realização da cirurgia, como se dizia no passado. O procedimento deve ser realizado assim que a catarata comece a dificultar as atividades habituais da pessoa.