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Justiça determina desocupação da Humaitá, em Coqueiro Seco

A Justiça de Alagoas determinou a reintegração de posse da Fazenda Humaitá, localizada na Cidade de Coqueiro Seco. No local, cerca de 100 famílias de trabalhadores ruarais sem terra, ligados ao Movimento de Libertação do Sem Terra (MLST), estão acampados.

A Justiça de Alagoas determinou a reintegração de posse da Fazenda Humaitá, localizada na Cidade de Coqueiro Seco. No local, cerca de 100 famílias de trabalhadores ruarais sem terra, ligados ao Movimento de Libertação do Sem Terra (MLST), estão acampados.

Segundo informações do coordenador do Centro de Gerenciamento de Crises da PM, coronel Robson, dois tenentes foram encaminhados para o local para iniciar os trabalhos de reintegração de posse da área.

O coronel informou ainda que está aguardando o retorno dos oficiais para então ter um posicionamento sobre a situação no local. O militar informou ainda que a reintegração foi determinada pelo juiz da Comarca de Satuba, Alfredo Mesquita, e que o gerenciamento está trabalhando para a desocupação pacífica da área.

Em entrevista ao Alagoas 24 Horas, o líder do movimento Marcos Antônio da Silva, o Marrom, colocou que há cerca de 100 famílias na região. Ele disse ainda que o movimento já foi informado da decisão judicial, mas não quis entrar em detalhes. Marrom indicou outras duas lideranças para falar com nossa equipe de reportagem, mas os telefones fornecidos por ele, se encontravam fora de área.

Humaitá

A fazenda Humaitá ficou conhecida por conta da Polícia Civil ter apontado o local como suposto cativeiro do juiz Paulo Zacarias. Na propriedade foi encontrado ainda um desmanche de veículos que é alvo de investigação tanto da Polícia Civil, quanto do Ministério Público.

Um dos acusados de participar do esquema de desmanche é o irmão do delegado Robervaldo Davino, Roberts Davino.

atualizado às 12h20.