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Maré dissipa microorganismo na praia do Francês

Segundo resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), as regiões onde são detectadas a presença destas microalgas são consideradas impróprias para o banho e para a ingestão de alimentos, pelo menos enquanto o organismo estiver aparente.

A mancha que surgiu na manhã de hoje na costa da Praia do Francês foi identificada previamente pelos técnicos do Instituto do Meio Ambiente (IMA) como sendo microalgas de oscilação. O organismo, que se prolifera devido ao acúmulo de matéria orgânica (lixo) pode provocar irritações cutâneas e intoxicação decorrentes da ingestão de alimentos pescados na área.

Segundo resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), as regiões onde são detectadas a presença destas microalgas são consideradas impróprias para o banho e para a ingestão de alimentos, pelo menos enquanto o organismo estiver aparente.

De acordo com o diretor do laboratório do IMA, Manoel Messias, a espécie da microalga só será determinada com um exame mais específico, que será realizado na próxima segunda-feira, mas os banhistas deverão ser informados da resolução do Conama.

Na manhã de hoje, integrantes da Capitania dos Portos e técnicos do IMA estiveram no local para colher amostras da substância. A primeira informação, fornecida por moradores da região, era de que um navio poderia ter espalhado óleo na costa da Praia do Francês, um dos principais cartões-postais do Estado de Alagoas.

Contudo, a informações foi previamente negada, uma vez que a substância colhida não apresentava as características do derivado do petróleo. Apesar da preocupação da Marinha e do IMA, os banhistas que freqüentaram a praia na manhã de hoje ignoraram completamente a mancha que já ultrapassava os arrecifes devido à maré alta.

Manoel Messias disse, ainda, que este microorganismo tem surgido com certa freqüência na costa nordestina, desde Tamandaré, em Pernambuco, há cerca de dois anos, devido à intervenção humana nos oceanos.

Sem perigo

O presidente do Insituto do Meio Ambiente de Alagoas, Adriano Augusto, entrou em contato com o Alagoas24horas e informou que devido às correntes marítimas e ao fluxo da maré a macha de microalgas já se dissipou o que eliminou o risco para os banhistas.