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Servidores da Educação permanecem em greve

Em greve há quase 50 dias, os servidores da educação decidiram hoje, em assembléia geral realizada no clube Félix Alagoana, a permanecer com a greve até que o governo apresente uma nova contraproposta favorável à categoria.

Em greve há quase 50 dias, os servidores da educação decidiram hoje, em assembléia geral realizada no clube Félix Alagoana, a permanecer com a greve até que o governo apresente uma nova contraproposta favorável à categoria.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), Girlene Lázaro, apesar das pressões do Governo, a categoria resistiu e preferiu manter a greve. “A votação não foi unânime, mas a greve será mantida. Na próxima quinta-feira, às 9h, no Cepa, iremos realizar uma nova assembléia para avaliar as decisões da categoria”, afirmou.

Durante a assembléia, também foi discutida uma agenda de atividades de greve que terá início amanhã, às 15h, na Rua do Comércio, no Centro, com um ato público organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) que visa formalizar um abaixo-assinado, com assinaturas dos alagoanos contra a o termo de ajuste fiscal que será firmado pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), nesta quarta-feira, em Brasília.

Os servidores da Educação reivindicam o enquadramento dos servidores administrativos e de apoio, previsto no Plano de Cargos e Carreiras (PCC), correção salarial para profissionais com licenciatura curta, a convocação imediata de 277 professores e 829 servidores aprovados na área administrativa no último concurso e a implantação do PCC para os profissionais de nível médio.

“O grande problema é que o Governo quer o prazo até dezembro para efetivar o enquadramento do setor administrativo e nós queremos antecipar. Na última negociação com o governador ele não apresentou uma proposta que valorizasse o profissional da Educação, já que, uma escola depende não só de professores, mas dos administrativos, serviços gerais e vigilantes”, finalizou.