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Albuquerque: ajuste fiscal não pode engessar o Estado

Em pronunciamento feito durante a sessão plenária desta terça-feira, 30, o presidente da Assembléia Legislativa, Antonio Albuquerque (Democratas) informou ao plenário e à sociedade que não tomou conhecimento dos termos do ajuste fiscal, que segundo o governo do Estado é uma imposição do governo federal.

ALE

Albuquerque e Téo se encontraram na manhã de hoje

Em pronunciamento feito durante a sessão plenária desta terça-feira, 30, o presidente da Assembléia Legislativa, Antonio Albuquerque (Democratas) informou ao plenário e à sociedade que não tomou conhecimento dos termos do ajuste fiscal, que segundo o governo do Estado é uma imposição do governo federal.

Albuquerque, juntamente com o vice-presidente da Casa, deputado Alberto Sextafeira (PSB), se encontraram na manhã desta terça-feira, 30, com o governador Teotonio Vilela Filho, com o objetivo de discutir os termos do ajuste fiscal. O chefe do Legislativo deixou claro que preferia tomar suas precauções para não fazer juízo de valor sobre o ajuste. No entanto, fez questão de frisar que a Assembléia deverá ser parceira do governo para que se chegue ao equacionamento de qualquer problema que por ventura vier a afligir o Estado.

“É importante que se coloque para a sociedade que a preocupação do Legislativo é que esse ajuste fiscal não possa produzir a Alagoas, à sociedade e à economia, um arrocho que possa engessar o nosso desenvolvimento”, declarou Albuquerque.

Ele disse que o Legislativo precisa ter a garantia e a certeza de que o Estado poderá dar continuidade as suas metas, como por exemplo, contratar os cerca de mil policiais, com os projetos pertinentes aos avanços para as áreas de saúde e educação. “Queremos saber qual será a contrapartida do Estado para que possamos evitar as greves que assolam o Estado”, ressaltou o parlamentar, demonstrando sua preocupação com relação às ações voltadas para o desenvolvimento agrários, especialmente no que diz respeito aos projetos para os pequenos e médios produtores.

O presidente Antonio Albuquerque acrescentou que a Casa só poderá se debruçar sobre o assunto quando a peça Orçamentária for devolvida ao Legislativo. Com relação a assuntos relativos ao duodécimo que é repassado ao Poder, o presidente da Casa, afirmou que não foi tratado sobre isso com o governador. Na visão do chefe do Legislativo, esse tipo de assunto está em segundo plano.