O presidente do Inmeq declarou que o consumidor quando chegar ao posto de combustível para abastecer seu veículo deve acompanhar todo o desenrolar do trabalho do frentista.
Vinte proprietários de postos de combustíveis instalados no Estado de Alagoas, conseguiram violar o lacre colocados nas bombas de gasolina. Essa afirmativa foi feita hoje, pelo presidente do Instituto de Metrologia e Qualidade de Alagoas (Inmeq) – órgão subordinado ao Inmetro, Virgílio Palmeira. Ele prestou esclarecimentos aos parlamentares que compõem a CPI dos Combustíveis.
Palmeira disse que essas infrações foram cometidas no período de 2006 até setembro deste ano. “O lacre não pode ser violado por ninguém de acordo com o que determina a Lei Federal. Se realmente acontecer algum problema na bomba de combustível o dono do estabelecimento deve entrar em contato com o Senai ou mesmo com o Inmetro, a fim de que possa romper o lacre e constatar o defeito. O Senai é responsável pela fiscalização das oficiais credenciadas para manutenção das bombas de combustíveis", afirmou. Virgílio disse que os empresários que violaram o lacre das bombas, recorreram dos processos e aguardam uma definição do Poder Judiciário
Durante suas explicações, o presidente do Inmeq declarou que o consumidor quando chegar ao posto de combustível para abastecer seu veículo deve acompanhar todo o desenrolar do trabalho do frentista. “Quando o consumidor abastece o seu veículo, a bomba tem que estar zerada", explicou Virgílio Palmeira.
Ele adiantou ainda que, atualmente, o Inmeq tem apenas 14 pessoas na fiscalização – sendo sete inspetores e sete auxiliares."Acredito que o governador irá realizar concurso público para novas vagas no órgão, para que possamos desempenhar nossas atividades com mais agilidade", concluiu Palmeira.