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Cesta básica registra queda em outubro, revela IPC

Segundo a pesquisa realizada pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento (Seplan), em outubro a cesta básica pôde ser comprada com 40,81% do salário mínimo. Em setembro, ela comprometeu 40,99% do salário.

O Índice de Preço ao Consumidor (IPC), referente ao mês de outubro, apontou que o trabalhador maceioense comprometeu 0,18% a menos do seu salário com a cesta básica alimentar, em relação ao mês de setembro. Segundo a pesquisa realizada pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento (Seplan), em outubro a cesta básica pôde ser comprada com 40,81% do salário mínimo. Em setembro, ela comprometeu 40,99% do salário.

Contribuíram para essa queda a redução no preço do tomate (-6,25), do leite (-5,60%), café (-2,97%), farinha de mandioca (-0,58%), banana (-0,46) e pão francês (-0,23%). Os produtos que registraram alta foram feijão (1,67%), óleo de soja (1,34%), arroz (1,27%) e carne (0,78). Os outros itens – açúcar e manteiga – não tiveram variação.

De acordo com o responsável pelo IPC, Gilvan Sinésio, a queda no preço do tomate está ligada à sazonalidade. Ele explica que nesse período a produção aumenta e, como conseqüência, o preço cai. Ainda segundo Gilvan, a redução no preço do leite foi forçada pelo próprio consumidor. “Desde a alta de 20,40% registrada no preço do leite em agosto, o consumidor vem comprando uma menor quantidade do produto”, disse.

Segundo o IPC, a inflação na capital fechou o mês de outubro em 0,53%, índice menor que o registrado em setembro, que foi de 0,56%. Em outubro, tiveram redução os gastos com saúde (-0,05%) e educação (-0,01%). Para Gilvan Sinésio, os gastos com educação só aumentam no fim e no início de cada ano, quando é preciso fazer matrícula e comprar material escolar. A redução nos gastos com saúde revela uma curiosidade: foi influenciada pela concorrência no setor de óticas. Segundo Gilvan Sinésio, os preços de óculos e lentes tiveram uma ligeira redução e contribuíram para essa queda.

Os outros grupos componentes do IPC tiveram alta. São eles: alimentação (0,47%), habitação (0,85%), artigos diversos (0,10%), despesas pessoais (0,50%), fumo e bebidas (0,31%), artigos de vestuário, calçados e tecidos (1,17%) e transportes (0,07%).