Depois de um grande susto, a família de Carlos André da Silva, de 7 anos, conseguiu encontrar o menino que havia desaparecido na última terça-feira (6). A “traquinagem” de André o levou a pegar um ônibus e se perder em Maceió.
Depois de um grande susto, a família de Carlos André da Silva, de 7 anos, conseguiu encontrar o menino que havia desaparecido na última terça-feira. A “traquinagem” de André o levou a pegar um ônibus e se perder em Maceió.
Segundo o próprio Carlos André, ele pegou um ônibus no bairro de Bebedouro na noite de terça-feira e saltou no Mercado da Produção. Como não sabia onde estava, nem como voltar para casa, começou a chorar e o fato chamou a atenção de populares.
Os moradores acionaram a Polícia Militar, que recolheu o menino até a sede do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) para passar a noite, uma vez que não havia queixa de desaparecimento e os Conselhos Tutelares fecham no período noturno.
Na manhã desta quarta-feira, a PM encaminhou Carlos André ao Conselho Tutelar, que conseguiu encontrar a casa do avô, José Reinaldo, pela informação do próprio menino de que morava no bairro de Bebedouro.
“Ele é muito danado e esperto. Então disse para a conselheira que morava em Bebedouro e descreveu as cores da casa. A conselheira veio no bairro e saiu perguntando, foi quando conseguiram identificar que era o meu neto”, explicou Reinaldo.
“Graças a Deus ele está bem. Eu estou muito agradecido ao Copom [Centro de Operações da Polícia Militar] por ter abrigado meu neto e ter dado comida a ele. Espero, pelo menos, que com este susto que ele tomou seja mais obediente”, ressaltou o avô.
Carlos André é filho de pais separados e mora com os avós na Vila Djalma de Alencar, na Chã da Jaqueira. O menino, descrito pelo avô como muito “traquino”, costuma sair de casa – muitas vezes – escondido. André saiu de casa por volta das 14h desta terça-feira dizendo que iria brincar na casa da madrinha, distante duas ruas da casa de José Reinaldo. No final da tarde, os avós de Carlos André foram buscá-lo e o menor não estava.
“Ele esteve lá e depois saiu. Um coleguinha disse que viu quando ele estava nas proximidades do Parque Municipal e seguia em direção ao Conjunto João Sampaio”, destacou o avô.
A família não chegou a prestar queixa na polícia na tentativa de encontrar o menino na casa de algum conhecido. Quando saiu de casa, Carlos André trajava bermuda bege e camisa verde com detalhes amarelos.