Vários municípios já estão trabalhando projetos de modelos novos, mas esbarram num problema comum a todos: os altos custos dos padrões exigidos pelo Ministério da Agricultura.
Prefeitos e o Instituto do Meio Ambiente se reúnem na Associação dos Municípios Alagoanos, nesta segunda-feira, às 10 horas, para discutir soluções imediatas relativas ao licenciamento de abatedouros/matadouros públicos. A reunião atende a uma determinação da Procuradoria Regional do Trabalho que quer saber do IMA quais as cidades onde os matadouros têm licença para funcionamento.
Vários municípios já estão trabalhando projetos de modelos novos, mas esbarram num problema comum a todos: os altos custos dos padrões exigidos pelo Ministério da Agricultura. Um projeto completo, em condições de ser aprovado pelo Sistema de Inspeção Federal, tem que observar, desde a distância entre o curral onde fica o gado, e o local de abate; a posição do vento; até o destino final dos resíduos da matança, em lagoas de decantação, onde seriam tratados, e liberados para reaproveitamento, como adubo ou água de irrigação.
Para a Associação dos Municípios Alagoanos seriam necessários investimentos em torno de R$ 1 milhão para a construção de um matadouro. Inviável para um município de pequeno porte, como a maioria dos alagoanos.