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Encontro de Saúde Regional em Arapiraca

Arapiraca sediou na manhã desta terça-feira, 13, o I Encontro Regional de Prevenção à Transmissão Vertical de HIV e Sífilis Congênitas.

Assessoria

Encontro reuniu representantes da área de saúde de várias cidades

Arapiraca sediou na manhã desta terça-feira, 13, o I Encontro Regional de Prevenção à Transmissão Vertical de HIV e Sífilis Congênitas. Realizado no auditório do Hotel Plaza, centro da cidade, o evento é uma promoção conjunta das secretarias de Saúde do município, governo do Estado e do Unicef. Na pauta, as formas de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis que ocorrem entre mãe e filho.

O encontro é extensivo a todos os 52 municípios que formam a 5ª Microregião de saúde e conta com a presença de profissionais de nínel superior que atuam nas unidades de saúde, em hospitais e maternidades de atendimento a gestantes. " O acompanhamento de mães e crianças resultam numa população mais sadia", falou a sub-secretaria Cida Bento, durante a abertura do encontro.

Entre os palestrantes, a médica infecto-pediatra do Centro de Referência DST/Aids de Maceió, Beatriz Baldas, que falou sobre Sífilis Congênita. Para o médico membro do Comitê Científico da Sociedade de Pediatria de Alagoas, Cláudio Soriano, a prevenção é fundamental e deve ser reforçada com um pré-natal de qualidade.

"Não é a quantidade de exames, mas a qualidade que irá garantir saúde para mães e bebês", declarou. Ainda segundo ele, das sete consultas necessárias, seis devem ser realizadas no período de gestação e uma após o nascimento da criança. Ele destacou que a incidência de casos de Aids entre as mulheres era de uma para cada grupo de 20 homens. No entanto, esse número hoje é de apenas dois para um- o que aumenta o risco de que gestantes sejam também sorpopositivas.

Assim, segundo o médico e também pró- reitor da Uncisal, é determinante que a prevenção faça parte das ações de saúde. Com os cuidados necessários e prescritos, como o uso de AZT para mães infectadas ainda durante a gestação, é possível reduzir o contágio dos bebês em até 98%. No entanto, nos casos contrários, o risco de contaminação das crianças pode superar os 50%. "

Ele destacou, por exemplo, que a amamentação, proibida para mães soro-positivas. Porém o fato é que muitas mulheres desconhecem que têm a doença. Outro dado importante é que os recém nascidos infectados devem receber dosagens de AZT oral por 42 dias consecutivos.

Oficinas

Após as palestras os participantes participam de ofinas para levantamento de diagnóstico sobre a situação da macro-região de Arapiraca- como os recursos disponíveis e as formas de atuação. Os resultados, segundo a écnica do Unicef, Janaína Gomes, serão convertidos em planos e ações para a prevenção dessas doenças.

Em Arapiraca os testes para dignóstivo de DST/Aids e para outras doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, é realizado no Centro de Testagem e Aconselhamento, que funciona na rua São Francisco, centro da cidade e é coordenado pela psicóloga, Aglaé Reis.