Categorias: Política

PPS protocola no TRE pedidos para recuperar mandatos

Confira nomes dos 12 primeiros vereadores acusados de infidelidade partidária pelo diretório do PPS em Alagoas

Assessoria

Presidente do PPS, Regis Cavalcante protocolou solicitação no TRE

Na tarde desta quarta-feira, o presidente do PPS em Alagoas, Régis Cavalcante, acompanhado do secretário de finanças do partido, Antônio Carlos Barros e da advogada Carolina Agra, protocolou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL) 12 dos 45 pedidos de recuperação dos mandatos de vereadores infiéis em 39 municípios alagoanos.

Os vereadores são acusados de infidelidade partidária pelo diretório do PPS em Alagoas por terem deixado a legenda após o dia 27 de março, sem nenhuma justificativa. Segundo resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a mudança de sigla ocorrida nesses termos pode acarretar a perda do mandato dos políticos eleitos.

“Inicialmente estamos requerendo os 12 mandatos porque ainda estamos aguardando que os cartórios eleitorais disponibilizem as certidões de diplomação e desfiliação do restante dos vereadores”, explicou Antônio Carlos. O secretário do PPS disse que, na medida que as certidões forem entregues, novos pedidos serão protocolados.

Os primeiros 12 vereadores ameaçados com a perda dos mandatos são: Pedro Soares dos Santos (Santa Luzia do Norte), José Sarto Gomes de Carvalho e Manoel Martim Filho (Pariconha), Hamilton Cerqueira Santos e Tânia Maria Sales (Barra de Santo Antônio), Alexandre de Mendonça Machado e Haroldo Nascimento da Silva (Paripueira), Gilvan Acioly de Araújo e Marleide de Oliveira Araúna (Satuba), José Robson Mascarenhas de Almeida (Coqueiro Seco), Jalbas de Lima e Ricardo Rogério da Silva (Campo Grande).

Depois de um encontro com o presidente do TRE, desembargador Antônio Sapucaia, a comitiva do partido seguiu para o protocolo, onde os pedidos foram entregues. “O desembargador falou que irá seguir a resolução do TSE. Agora vamos aguardar o julgamento da questão, cujo prazo é de 60 dias”, finalizou o secretário.

“Estamos seguindo a orientação nacional do partido, que é solicitar os mandatos de volta, até como forma de educar os infiéis e fortalecer os partidos. Todos que deixaram o partido saíram por infidelidade, sem nenhuma justificativa”, acrescentou Régis Cavalcante.

Há cerca de quinze dias uma comitiva de vereadores se reuniu com o presidente do TRE para obter maiores esclarecimentos acerca da resolução do TSE. Segundo a resolução, a mudança de partido só é permitida em quatro casos: fusão de partido; criação de uma nova agremiação partidária; mudança substancial do programa partidário; e grave discriminação pessoal.