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Governo libera mais de R$ 5 milhões para MST

Dezesseis assentamentos do MST receberão recursos.

Dezesseis assentamentos do Movimento dos Sem Terra, em Alagoas, vão receber um valor de R$ 5.139.000,00 liberados pelo governo federal para apoio inicial, construção e recuperação de moradias, fomento e adicional do semi-árido. Mas, por enquanto, apenas 14 já receberam ou têm até esta semana os recursos nas contas das associações.

Os projetos de assentamentos Dois Irmãos, em Piranhas; Patativa do Assaré, em Olho D’água do Casado; Sítio Novo, em Traipu; Cabeceira de Pacavira, em Quebrangulo; Jurema, em Delmiro Gouveia; Roseli Nunes, Sete Coqueiros e Nova Paz, em Girau do Ponciano; Ouricuri II, em Atalaia; Caldeirões, em Flexeiras; Criação, em Anadia; Genivaldo Moura II, em Craíbas; Oziel Alves, em Maragogi e Santa Maria , em União dos Palmares, foram os primeiros contemplados.

As três áreas de Girau do Ponciano terão ainda esta semana a descentralização do financeiro para as contas dos trabalhadores, via associações. Os valores destas correspondem a R$ 340.000,00. O Incra pretende ir aos locais para discutir a liberação dos recursos.

Com o processo de crédito encaminhado a Finanças para que seja procedido o empenho dos recursos, por sinal três dos maiores, estão os assentamentos Genivaldo Moura II, que vai receber R$ 239.800,00, o Oziel Alves-antiga Fazenda Aquidaban, que será beneficiado com 1.034.000,00 e a Santa Maria R$ 940.000,00. São 68 famílias contando com os recursos federais.

Um dos assentamentos cujo benefício ficou em torno de R$ 958.000,00 foi o Bom Jesus. Mas, segundo o Incra, os valores para o fomento foram para 85 famílias, quando na verdade só existem no local 77. Portanto, o haverá o ressarcimento de valores correspondente a oito famílias, na modalidade fomento.

Expectativa gerada fica também por conta da Nova Esperança que receberá R$ 670.000,00. Tais recursos já estão empenhados e um ofício foi enviado ao Banco do Brasil para , celeridade na abertura da conta.

"Não se pode dizer que a reforma agrária não está sendo feita em Alagoas. Os números revelam o empenho do Incra e o respeito do Governo Federal com as famílias de trabalhadores sem – terra de Alagoas. Desde o início que nosso trabalho é voltado para a solução dos problemas e todos os dias trabalhamos em cima disso. Lógico que há a burocracia, mas estamos muito contentes com a meta que atingimos em 2007", disse o superintendente do Incra, Gilberto Coutinho.

Os recursos para apoio inicial visam suprir as necessidades básicas dos assentados, permitindo sobrevivência até que se estabilizem nos assentamentos. Os destinados ao fomento servem para fortalecer as atividades produtivas e o desenvolvimento das parcelas nos projetos de reforma agrária. Já a adicional do semi-árido tem como meta atender às necessidades de segurança hídrica para quem mora na região semi-árida.