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‘A comissão defende a vida’

Gilberto Irineu defende atuação da Comissão de Direitos Humanos da OAB e responde às críticas dos que afirmam que a comissão existe somente para defender criminosos.

Alagoas24horas

Gilberto Irineu diz que a Comissão de Direitos Humanos defende a vida

Presente à reunião que aconteceu na tarde desta quinta-feira na OAB com os agentes penitenciários, Gilberto Irineu, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem, conversou com o Alagoas24horas sobre o papel da comissão e respondeu às críticas constantes dos que afirmam que a comissão só aparece na hora de defender criminosos.

“A comissão defende a vida. Quando somos convidados a uma unidade prisional, vamos para resgatar o refém e não para proteger o preso. O discurso de que a comissão de direitos humanos apóia bandidos é falso, é uma bandeira utilizada como palanque por alguns. A comissão apóia o cumprimento da lei”, afirmou Irineu.

Para ilustrar sua afirmação, o presidente lembrou que a comissão atuou em vários casos recentes, e citou alguns: “Assim que o agente Manoel Messias Júnior foi ferido, na tarde de ontem, a Comissão procurou os familiares dele, se colocando à disposição. Quando o estudante Igor Albuquerque foi morto ao reagir a um assalto, também visitamos os familiares e nos comunicamos diretamente com a direção da polícia civil sobre as buscas aos assaltantes”.

Irineu disse ainda que comissão participou da caminhada que a família do médico Francisco Rodrigues, morto em junho deste ano, organizou na orla de Maceió no final de semana, e vai acompanhar, na próxima semana, a reunião da família com o general Sá Rocha.

Com relação a situação dos agentes penitenciários, o presidente diz que a comissão avalia que a fragilidade do sistema de segurança é que favorece o tipo de resgate que aconteceu ontem, e deixa ainda mais claro que o Estado não dá condições necessárias para as unidades trabalharem dentro da normalidade. “Os agentes estavam sem colete, armados com um revólver cada e em um carro fragilizado. Ou seja, sem condição alguma de realizar suas atividades”, finaliza.