A polícia chinesa não vai mais prender as mulheres em posse de camisinhas, algo tradicionalmente interpretado como prova de prostituição, em uma tentativa de frear a propagação da Aids, informou a imprensa estatal.
A polícia chinesa não vai mais prender as mulheres em posse de camisinhas, algo tradicionalmente interpretado como prova de prostituição, em uma tentativa de frear a propagação da Aids, informou a imprensa estatal.
As mulheres na China são enviadas a campos de trabalho sob a acusação de prostituição se, quando são detidas pela polícia, os oficiais encontram camisinhas em seus pertences.
"Investigamos muitos campos de trabalho educacional e descobrimos que muitas mulheres foram condenadas por prostituição tendo como prova apenas o fato de que tinham camisinhas", afirmou à agência Nova China um estudioso da Aids que pediu anonimato.
No entanto, um alto funcionário do órgão estatal que coordena a prevenção da Aids tentou negar a informação ao afirmar que a campanha para acabar com as detenções foi iniciada em 2001.