Categorias: Polícia

Temporários da PM lutam para ficar

Decisão deve sair nos próximos dias.

A expectativa em torno da efetivação dos quase 90 soldados voluntários temporários da Polícia Militar de Alagoas parece estar próxima de um fim. Só não se sabe ainda se este será um final favorável ou não. Em setembro deste ano, a classe entrou com uma ação na Justiça Estadual pela efetivação. O processo hoje se encontra na Procuradoria Geral do Estado (PGE) para análise.

Em outubro, na esfera administrativa, a mesma PGE indeferiu a efetivação. O juiz Kléver Loureiro, da 17ª Vara de Justiça, deu um prazo para uma nova análise da PGE, agora na esfera judicial, que será encerrado no final deste mês de novembro. Daí, somente após o parecer daquele órgão é que o juiz terá uma posição sobre o caso.

Se a posição for favorável, a efetivação ficará por um passo. O comando da Polícia Militar tomará as medidas cabíveis para o processo de efetivação, que será completada com o Curso de Formação de Praças, o mesmo enfrentado pelos quase mil recrutas que entraram para a corporação através do último concurso para soldados, em 2006.

"Não vemos nenhum problema pela efetivação, pois já passamos por um período de formação semelhante e o Estado necessita de mais policiais", ressaltou o soldado temporário Jucelino Pedro, um dos membros da comissão que representa a classe. Dos 90, 76 soldados temporários ingressaram com a ação conjunta, mas a decisão pode beneficiar a todos, caso os demais solicitem.

Os soldados temporários ingressaram na corporação através de um concurso público realizado durante o Governo Ronaldo Lessa, em 2005. Durante três meses, os temporários passaram por um curso de formação para a parte administrativa e conhecimentos de hierarquia e disciplina.

No início, 136 temporários iniciaram o curso de formação, porém por, motivo de desistência, pouco mais de 85 temporários permaneceram na PM. O tempo de permanência foi de um ano e prorrogável por mais um, quando será encerrado no dia 13 de janeiro de 2008.