Apenas nos dois primeiros dias de atividades da Semana Nacional da Conciliação em Alagoas, 1179 audiências foram realizadas, sendo 730 acordos homologados e 4666 pessoas beneficiadas, mantendo a média de 62% de conciliações.
Apenas nos dois primeiros dias de atividades da Semana Nacional da Conciliação em Alagoas, 1179 audiências foram realizadas, sendo 730 acordos homologados e 4666 pessoas beneficiadas, mantendo a média de 62% de conciliações. Segundo a juíza coordenadora da Central de Conciliação em Maceió, Fátima Pirauá, este percentual deve aumentar ainda mais, pois muitas pessoas têm procurado a Central para pautar seus processos para o próximo sábado (8), onde haverá o encerramento das atividades no colégio Moreira e Silva.
“Muitas pessoas estão sabendo do movimento pela imprensa e nos procurado para incluir seus processos na pauta da conciliação. Esperamos que até o próximo sábado esse número aumente, mas já estamos contentes com os índices em todo o Estado”, explica a juíza.
Desde segunda-feira (3), toda a justiça brasileira está empenhada na Semana Nacional da Conciliação, que tem como meta realizar 215 mil audiências. O movimento nacional envolve mais de 3000 magistrados e 20000 servidores em todo o país.
Para Fátima Pirauá, os operadores do direito devem atentar para a necessidade de tentar ao máximo pacificar as ações e conciliar os processos, pois “há uma considerável celeridade nos trâmites, o que desafoga as varas e facilita todo o trabalho do Poder Judiciário”. Na Central de Conciliação, localizada no fórum central de Maceió, o índice de acordos chega a 80%, o que demonstra, segundo a juíza, a receptividade da população para ações desse tipo.
A única preocupação dos organizadores do evento, em Alagoas, é em relação à intimação das partes. Muitas audiências não estão sendo realizadas porque os oficiais de justiça têm encontrado dificuldade em cumprir as intimações.
Em 2006, durante o Dia Nacional da Conciliação, 84.000 audiências foram realizadas, das quais, 55% terminaram em acordo. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recebe diariamente os dados enviados pelas coordenações estaduais do movimento e concentra as informações nacionais.