Na manhã de hoje, o delegado ouviu o depoimento dos acusados. Todos negam a autoria do crime, no entanto, o delegado não tem mais dúvidas sobre a participação de todos no homicídio.
O delegado titular da Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária (Decotap), Ivanildo Brito, afirmou que deverá indiciar seis pessoas pela morte, por enforcamento, do reeducando Antonio Marcos da Silva, o Tonho Preto, ocorrida em junho deste ano.
Tonho Preto foi preso acusado de seqüestro, extorsão mediante seqüestro, roubo qualificado, tráfico de drogas e formação de quadrilha. Detido originalmente na carceragem do Tático Integrado Grupo de Resgate (Tigre), no dia em que foi transferido para o Presídio Baldomero Cavalcanti, foi encontrado enforcado dentro da cela.
O reeducando era irmão do também acusado de participar da quadrilha José Ronaldo, o Nal, que foi resgatado durante uma transferência no interior do Estado, quando se diria para prestar depoimento em Arapiraca.
De acordo com Brito, que foi especialmente designado para o caso pela cúpula da Polícia Civil, uma testemunha-chave, cuja identidade foi mantida em sigilo para preservar sua segurança, narrou todos os acontecimentos do dia do crime. A testemunha afirmou que Tonho Preto foi espancado e posteriormente enforcado.
Entre os indiciados estão três ex-agentes penitenciários, Wellington Barros da Costa, Gilvan Porfírio Cortez e Antonio Francisco Salvador, que teriam ‘facilitado’ a ação dos autores materiais, os reeducandos Genival Salu da Silva, o Segurança, Niedson dos Santos Silva, o Gordo, e Claudevan Gomes da Silva, o Batoré.
Na manhã de hoje, o delegado ouviu o depoimento dos acusados. Todos negam a autoria do crime, no entanto, o delegado não tem mais dúvidas sobre a participação de todos no homicídio.