Jovem de 22 anos foi encontrada morta dentro do campus.
O delegado Sérgio Barroso afirmou que o suspeito de matar a estudante Amanda Rossi foi preso no município de São Carlos, no interior de São Paulo. O rapaz teria 18 anos e será ouvido pela polícia ainda no fim de semana.
Barroso disse que o suspeito foi levado para a Delegacia de Homicídios de Londrina (PR) na manhã deste sábado (29). Segundo o delegado, o jovem deve ser apresentado na próxima segunda-feira, dia 31.
Amanda foi morta dentro da Universidade Norte do Paraná, em Londrina, em outubro. O corpo da jovem foi encontrado por um zelador, dois dias depois, dentro da casa de máquinas da piscina do campus.
A polícia teria encontrado o rapaz depois de uma denúncia anônima. Ainda de acordo com a polícia, no quarto dele foram encontrados recortes de jornais e anotações sobre o caso.
O pai de Amanda, Luiz Carlos Rossi, disse que a polícia ainda não deu detalhes sobre a prisão do suspeito para a família. A expectativa dos parentes da jovem é que o caso seja resolvido o mais rápido possível
“A prisão do culpado não vai trazer minha filha de volta, mas vai aliviar nosso sofrimento. Desde a morte dela, a situação é muito difícil. Estamos vivendo uma tortura”, diz Rossi. “Nós acreditamos que o caso está muito próximo de uma solução e não vamos deixar [o crime] cair no esquecimento.”
Rossi afirma que pretende descobrir o que motivou o assassinato da filha. Segundo ele, a menina não tinha inimigos e participava de atividades religiosas. “Foi importante a polícia encontrar o suspeito, porque agora vamos descobrir se outras pessoas também estão envolvidas e o que aconteceu naquele dia, se foi a mando de alguém ou foi uma tentativa de assalto”, afirma Rossi.
O pai informou que uma missa em lembrança de Amanda será realizada no dia 6 de janeiro, na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Londrina.
A estudante de 22 anos foi morta na noite de 27 de outubro, durante um evento de dança na Universidade Norte do Paraná (Unopar). O corpo da jovem foi encontrado dois dias depois por um zelador da Unopar, dentro da casa de máquinas da piscina do campus.
O enterro de Amanda foi marcado por protestos no Paraná. Segundo amigos da família, parentes da jovem acreditavam que ela havia sido vítima de um assalto.