Revoltado com a não liberação de Léo e Robinho para o duelo das quartas da Libertadores, clube espera por vitória japonesa.
A perda de Léo e Robinho para seleção brasileira, que disputa a Copa das Confederações, ainda não foi assimilada pelo Santos. Sem dois de seus principais titulares, o clube alvinegro teve arruinado seu maior objetivo na temporada: a conquista da Copa Libertadores.
Como represália pela atitude da CBF, que reteve a dupla no momento decisivo do clube na competição sul-americana, o presidente Marcelo Teixeira, assim como o meia-atacante Giovanni, irão torcer contra a seleção, que enfrenta o Japão na tarde de quarta-feira, em Leverkusen, Alemanha, pela Copa das Confederações.
Com mais uma derrota do elenco nacional, o retorno de Léo e Robinho ao Santos será antecipado. "Pelo tratamento que o Santos teve por parte da CBF, vou torcer para o Japão, assim terei o Robinho e Léo de volta", resumiu Marcelo Teixeira.
"Acho que quem é do Santos, com certeza vai torcer contra o Brasil. Espero que eles possam voltar rapidamente, já para o jogo contra o São Caetano", complementou Giovanni.
Visivelmente irritado com a postura da entidade nacional, o dirigente alvinegro menosprezou a importância do torneio intercontinental. Na opinião de Teixeira, a Copa das Confederações tem como único intuito valorizar ainda o talento dos jogadores brasileiros, segundo ele, "já consagrado mundialmente".
"Reivindicamos à CBF, por meio de um ofício, uma nova liberação dos atletas, até porque a Copa das Confederações não leva a nada, a não ser o prestigio do futebol brasileiro. Com a quantidade de grandes jogadores no país, o Robinho e o Léo poderiam ser facilmente substituídos, sem que a seleção perdesse a qualidade", entendeu o dirigente santista.