Após o apagar das fogueiras em comemoração a São João – o santo mais festejado do mês de junho – o saldo preliminar da violência verificado na grande Maceió, durante a noite e madrugada da quinta e sexta-feira, mostra que muitos preferiram a violência aos festejos.
Após o apagar das fogueiras em comemoração a São João – o santo mais festejado do mês de junho – o saldo preliminar da violência verificado na grande Maceió, durante a noite e madrugada da quinta e sexta-feira, mostra que muitos preferiram a violência aos festejos.
Atendendo a várias ocorrências – número ainda não contabilizado até às 5h30 – a Unidade de Emergência (UE) Armando Lages, no bairro do Trapiche, esteve lotada durante todo o período, sendo possível constatar a falta de leitos – já que muitos pacientes dormiam nos corredores.
Casos mais graves
Entre os casos mais graves verificados durante o final do dia 23 e a madrugada da sexta 24, destaque para o homicídio do estudante Fábio Adriano, 21 anos, que foi assassinado a tiros, no palhoção do Virgem dos Pobres.
Já em Rio Largo, uma discussão entre um casal terminou em tragédia. Ivania, 27 anos, foi atingida de raspão por dois projéteis disparados pelo marido – ainda não identificado – que suicidou-se em seguida.
Em Bebedouro, o menor A.M., 14 anos, foi vitima de arma branca, quando bebia com “amigos” em um forro realizado próximo a sua residência. E em Cajueiro – município do Vale do Paraíba – o também menor P.R.O., 16 anos, foi atingido por arma branca em um palhoção da cidade.
Segundo a mãe da vitima, a dona de casa Rosilene Santos, 30 anos – que o acompanhou até a UE – o estudante assistia a apresentação de uma quadrilha junina quando “foi atingido por uma faca peixeira após dois rapazes iniciarem uma briga”, contou Rosilene.