O prefeito Cícero Almeida anunciou a distribuição de alimentos para socorro emergencial de crianças, idosos e gestantes da Favela Sururu de Capote, no Vergel. O anúncio foi feito agora a pouco, durante audiência realizada na sede da Prefeitura e que contou com a presença de moradores da comunidade.
O prefeito Cícero Almeida anunciou a distribuição de alimentos para socorro emergencial de crianças, idosos e gestantes da Favela Sururu de Capote, no Vergel. O anúncio foi feito agora a pouco, durante audiência realizada na sede da Prefeitura e que contou com a presença de moradores da comunidade, dos secretários Régis Cavalcante, da Educação, Ivone Torres, de Promoção da Cidadania e Assistência Social, e dos consultores da FAO em Alagoas, Narciso Fernandes e Fátima Albuquerque.
Mais de 200 crianças participaram do ato público realizado, esta manhã, na praça dos Martírios. Depois de um encontro com o secretário de Assistência Social do Estado, Thomaz Beltrão, o grupo representante da comunidade foi recebido pelo prefeito Cícero Almeida.
A audiência, encerrada a poucos minutos, foi considerada positiva para os organizadores do protesto. Cícero Almeida garantiu a inclusão da comunidade no Programa de Saúde da Família (PSF) e anunciou a realização de um mutirão, no próximo dia 28 de julho, onde serão realizados atendimentos nas áreas de Saúde, Educação e Assistência Social.
Antes disso, garantiu incluir os moradores da favela na lista de beneficiados com a distribuição de cestas básicas, como parte das 40 toneladas que a Prefeitura estará disponibilizando para comunidades carentes.
Segundo Narciso Fernandes, consultor da Organização das Nações Unidas pela Alimentação e Agricultura (FAO), em Alagoas, o diagnóstico desenvolvido em conjunto com a Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (ABRANDH), na favela Sururu de Capote, detectou que 64% das crianças habitantes da favela estão com o crescimento comprometido e apresentam deficiências de altura e peso. Em 86% dos casos, as crianças examinadas apresentam contaminação por verminose.
Além de um programa eficaz de segurança alimentar, os moradores reivindicaram melhorias na habitação. Do encontro com o secretário de Assistência Social do Estado, o grupo obteve a promessa de que o Governo incluirá a comunidade em seus programas de habitação, geração de emprego e rendas.
“O prazo acordado para realização destas melhorias foi de oito meses”, disse Narciso Fernandes, anunciando que novos encontros deverão ocorrer nos próximos meses.