Mais de 50 mil famílias de agricultores familiares poderão aumentar sua renda trabalhando com lavouras destinadas à produção de biodiesel. Atualmente, de acordo com o coordenador do Programa de Biodiesel do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Arnoldo de Campos, 17 mil famílias estão plantando dendê, girassol, mamona e soja para a produção de biodiesel.
Mais de 50 mil famílias de agricultores familiares poderão aumentar sua renda trabalhando com lavouras destinadas à produção de biodiesel. Atualmente, de acordo com o coordenador do Programa de Biodiesel do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Arnoldo de Campos, 17 mil famílias estão plantando dendê, girassol, mamona e soja para a produção de biodiesel.
Segundo o coordenador do Programa do Biodiesel, o Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) dispõe de R$ 100 milhões em créditos para esses produtores. "O agricultor terá acesso a uma nova linha de crédito para iniciar a cultura de oleaginosas, sem comprometer as lavouras que já trabalha, com milho, arroz ou feijão. O novo empréstimo não comprometerá os recursos que o produtor já vem pedindo para suas culturas tradicionais. É mais uma linha de financiamento". O limite de crédito e as condições do financiamento vão seguir as mesmas regras do Pronaf.
Arnoldo de Campos alerta que, antes de decidir fazer parte da cadeia produtiva do biodiesel, é preciso haver integração entre o agricultor e a indústria que vai comprar o produto para transformá-lo em biodiesel. "Isoladamente, o agricultor não deve plantar mamona, dendê, girassol e soja sem já ter um comprador negociado pela sua cooperativa, associação ou federação. É preciso que ele tenha segurança de que vai plantar, vai colher e vai vender o produto por um bom preço para aumentar a sua renda".