Alagoas já está se preparando para realizar a II Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente. Uma coordenação organizadora estadual (COE) foi definida para articular as ações junto às unidades de ensino, reunindo entidades como as Secretarias Executiva (SEE) e municipal de Educação (Semed), o Instituto do Meio Ambiente (IMA), a Fundação Nacional do Índio (Funai), a Ufal, o Cefet, o Ibama, entre outras.
IAlagoas já está se preparando para realizar a II Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente. Uma coordenação organizadora estadual (COE) foi definida para articular as ações junto às unidades de ensino, reunindo entidades como as Secretarias Executiva (SEE) e municipal de Educação (Semed), o Instituto do Meio Ambiente (IMA), a Fundação Nacional do Índio (Funai), a Ufal, o Cefet, o Ibama, entre outras.
No dia 5 de julho, esse grupo se reúne na sede da SEE para discutir os próximos passos a serem dados – como a realização de oficinas nas Coordenadorias Regionais de Educação (CREs). A conferência reunirá alunos do ensino fundamental das redes pública e particular. A expectativa é atingir 780 escolas em Alagoas.
Segundo Walnyce Miranda, presidente da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do Estado de Alagoas (Ciedam-AL) e gerente do Projeto de Educação Ambiental da Secretaria Executiva de Educação (PEA/SEE), no dia 2 de agosto acontecerá o primeiro “oficinão”, que tem como proposta reunir representantes de todas as secretarias municipais de educação, das CRES e das instituições que compõem o Ciedam, além de técnicos da SEE e alunos.
“Todo esse pessoal atuará como multiplicador, trabalhando junto às escolas na preparação para a conferência estadual, prevista para 8 de novembro. A novidade da Conferência Nacional desse ano é que os jovens vão apresentar propostas, ou seja, como resolver problemas em sua comunidade”, explica Walcyce. Os projetos terão que trabalhar algum dos temas sugeridos, como mudanças climáticas, biodiversidade, segurança alimentar e ética social.
Outras cinco oficinas serão promovidas nas CREs. A preparação envolverá professores, alunos, educadores ambientais, instituições que trabalham em defesa do meio ambiente e ONGs. As atividades acontecem de 5 de agosto a 1º de setembro. Também serão distribuídas cartilhas e material a ser trabalhado junto aos alunos, para que possam desenvolver suas propostas.
Preparação
Na semana passada, os Ministérios da Educação (MEC) e do Meio Ambiente (MMA) – responsáveis pela organização da Conferência – promoveram uma videoconferência nacional que esclareceu a organização do evento nos Estados e permitiu saber em que nível está a preparação de cada unidade da Federação.
A atividade estadual – que deve acontecer no Centro de Convenções de Maceió – será responsável pela eleição dos representantes que participarão da etapa nacional, prevista para acontecer entre 5 e 9 de dezembro, em Brasília. Segundo Walnyce, a expectativa é reunir mais de 2.000 alunos de todo o Estado no dia 8 de novembro.
Eleições
Cada Estado elegerá 20 delegados para representá-lo na Conferência Nacional. Em 2003, na primeira conferência, eram 14 jovens de 5ª a 8ª série, com idade de 11 a 14 anos. Neste ano há vagas definidas para representantes quilombolas e meninos de rua, e estudantes com necessidades especiais, de escolas índigena e rural”, explica Walnyce.
Para articular esses segmentos e garantir a participação de todos, a Comissão Estadual responsável pela organização da Conferência conta com representações do Núcleo Temático Identidade Negra na Escola, da SEE; movimento dos meninos e meninas de rua, Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e da Funai.
Encontro
No período de 13 a 17 deste mês, o MMA e o MEC reuniram em Salvador, Bahia, representantes de todas as Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental do Brasil. A proposta era conhecer e socializar o trabalho que vem sendo desenvolvido por essas comissões. “De Alagoas, participaram representantes da SEE, do IMA, da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sepma), ONG Lagoa Viva, do município de Arapiraca, dos Conselhos Jovens e do Instituto de Proteção à Mata Atlântica (IPMA)”, conta Walnyce Miranda, acrescentando que a experiência de Alagoas encontra-se em estágio avançado com relação a alguns Estados. A Ciedam-AL foi criada em 2000 e reúne 19 entidades.rograma de Desenvolvimento das Nações Unidas)”.