Até o momento, a Polícia Federal (PF) prendeu, na Operação Monte Éden, 24 pessoas. A operação investiga esquema de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e sonegação fiscal. Segundo o superintendente da PF de São Paulo, José Ivan Guimarães Lobato, pelo menos cinco escritórios de advocacia estão envolvidos no esquema – eles prestaram serviços a cerca de 50 empresas de diversas áreas, entre elas construção civil, informática, têxtil e combustíveis.
Entre os presos estão advogados e funcionários desses escritórios, além de empresários que utilizaram o esquema. De acordo com superintendente da Receita Federal, Guilherme Adolfo dos Santos Mendes, um levantamento preliminar apontou que cerca que R$ 150 milhões de dívidas dessas empresas, que utilizaram o esquema, deixaram de serem pagas.
A Operação Monte Éden continua nos próximos dias com o objetivo de cumprir 30 mandados de prisão e aproximadamente 80 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal.
A operação está sendo feita nos estados: São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Ceará, Pernambuco e Paraná. Ela conta com 500 policiais federais e 50 servidores da Receitar Federal.
A Operação Monte Éden, deflagrada nesta manhã pela Polícia Federal em conjunto com a Receita Federal e o Ministério Público, contou com a cooperação de autoridades do governo uruguaio.