De janeiro a março deste ano, o setor de serviços foi o que mais contribuiu com a formação do Produto Interno Bruto (PIB), com R$ 223,4 bilhões.
De janeiro a março deste ano, o setor de serviços foi o que mais contribuiu com a formação do Produto Interno Bruto (PIB), com R$ 223,4 bilhões. O valor foi seguido de indústria, com R$ 151,7 bilhões, e agropecuária com R$ 35,9 bilhões. No entanto, o único setor que apresentou crescimento é o da agricultura.
No primeiro trimestre, o setor industrial teve queda de 1% e o de serviços redução de 0,2%. Ainda na comparação com o último trimestre de 2004, com ajuste sazonal, a agricultura foi o único setor que registrou crescimento: 2,6%.
Nos três primeiros meses do ano, a soma de todas as riquezas que o país produz chegou a R$ 438,6 bilhões. O valor, que é calculado no Produto Interno Bruto (PIB), foi 2,9% maior que o do mesmo período do ano passado. Se comparado ao último trimestre de 2004, registra-se uma desaceleração: o crescimento é de 0,3%, levando-se em consideração o ajuste sazonal. Os números foram divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Também caiu o consumo das famílias, no primeiro trimestre de 2005, ficou em R$ 252,5 bilhões. Na comparação com o trimestre anterior, representa queda de 0,6%. O consumo do governo ficou em R$ 75,9 bilhões (-0,1%) e a formação bruta do capital fixo em R$ 87,5 bilhões de reais, queda de 3%, no mesmo período.
A Capacidade de Financiamento da Economia Nacional atingiu R$ 7,2 bilhões no primeiro trimestre de 2005. O resultado significa um aumento de R$ 2,1 bilhões em comparação ao mesmo período de 2004. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o aumento foi provocado, sobretudo, pela variação do saldo externo corrente de R$ 2,2 bilhões, provocada pela elevação do saldo externo de bens e serviços. A renda nacional bruta atingiu R$ 424,9 bilhões no primeiro trimestre deste ano, número que também supera o resultado do mesmo período de 2004, quando ficou em R$ 382,7 bilhões.