Terminou agora a pouco o depoimento, na Secretaria de Defesa Social, de Rodolfo Amaral, que há oito dias assassinou o amigo Davi Hora Omena Barros com um tiro no rosto quando voltavam de uma festa em São Miguel dos Campos. O delegado que investiga o caso afirmou que a linha de investigação leva o acusado a ser indiciado por homicídio doloso.
Terminou agora a pouco o depoimento de Rodolfo Amaral, que há oito dias assassinou o amigo Davi Hora Omena Barros com um tiro no rosto quando voltavam de uma festa em São Miguel dos Campos. Foram quatro horas ouvindo o acusado e o delegado que investiga o caso afirmou que os fatos levam o acusado a ser indiciado por homicídio doloso.
Segundo o delegado Antônio Carlos Lessa, o depoimento de Rodolfo entrou em contradição com o das testemunhas que já foram ouvidas no caso. “Rodolfo alegou que o disparo foi acidental. Nos outros depoimentos consta que houve uma briga entre os dois, mas ele nega esta versão. A investigação continua e estou aguardando na semana que vem o laudo cadavérico do IML para dar continuidade ao inquérito”, diz Lessa.
Rodolfo chegou acompanhado do advogado à na sede da Secretaria de Defesa Social (SDS). Junto com ele estavam, também, o pai e irmãos. O pai do acusado, muito abalado com o acontecido, declarou que não sabia que o filho tinha posse de uma pistola.
Antônio Carlos Lessa ressaltou que no depoimento Rodolfo afirmou ter jogado a pistola, calibre 22, no rio São Miguel. “Ele disse que comprou a arma num estacionamento do centro de Maceió a um desconhecido. Não há necessidade de autuá-lo por porte ilegal porque o crime de homicídio é muito maior”, completa.
Várias versões foram apresentadas até que o acusado se apresentasse à polícia. O advogado do acusado, Raimundo Palmeira, relatou que antes de chegar à cidade de São Miguel Rodolfo chegou a efetuar alguns disparos para cima.
“Ele [Rodolfo] afirmou que quando Davi pegou a arma para efetuar uns disparos a mesma travou. Ao chegar em São Miguel, Rodolfo destravou a pistola e deixou no tapete do carro. Na hora do disparo que matou Davi, Rodolfo não sabia que ainda havia uma bala no pente”, explica o advogado.
Rodolfo deixou a SDS por volta das 21h30 acompanhado por policiais e deve aguardar o término da investigação recolhido na delegacia de São Miguel. O advogado do rapaz afirmou que na semana que vem vai dar entrada no pedido de habeas corpus para que o acusado responda o processo em liberdade.