Fernando Alonso, da Renault, não suou muito para garantir a vitória do Grande Prêmio da França de Fórmula 1, neste domingo, apesar do forte calor do verão europeu. Depois de largar na pole position, o piloto espanhol disparou na liderança e não deu mais chances para os adversários.
Fernando Alonso, da Renault, não suou muito para garantir a vitória do Grande Prêmio da França de Fórmula 1, neste domingo, apesar do forte calor do verão europeu. Depois de largar na pole position, o piloto espanhol disparou na liderança e não deu mais chances para os adversários.
Com vitória na casa da Renault, Alonso mantém liderança do Mundial de Pilotos
Logo na largada, auxiliado pelo excelente controle de tração da Renault, Alonso manteve a ponta e evitou os ataques de Jarno Trulli, da Toyota, o segundo, e Michael Schumacher, da Ferrari, que manteve a terceira colocação.
Cruzando a linha de chegada com 13 segundos de vantagem para o segundo colocado, Alonso chegou a dar uma volta no quarto colocado, reafirmando assim a vantagem da francesa Renault em sua própria casa, e redimindo, de certa maneira, a Michelin, também francesa, do vexame no GP dos EUA, quando as sete equipes que usam os compostos da fábrica não puderam correr.
Ao fim da prova, o pódio repetiu a classificação do campeonato: Kimi Raikkonen, segundo no campeonato, levou oito pontos no GP francês. Já Schumacher, terceiro na classificação, ganhou seis pontos pela terceira posição em Magny-Cours.
Com esse resultado, Alonso aumenta ainda mais sua liderança no Mundial de Pilotos, acumulando 69 pontos. Raikkonen tem 45, e Schumacher, 40.
Os brasileiros
Rubens Barrichello largou em quinto, mas logo conquistou a posição de Takuma Sato, da BAR, e acompanhou o companheiro de Ferrari de perto. No decorrer das voltas, no entanto, ele não conseguiu manter um bom ritmo e, aos poucos, caiu para a oitava colocação, quando até chegou a levar uma volta do líder.
Já na parte final da corrida, quando ocupava a sétima colocação, o brasileiro tentou pressionar Trulli pela sexta colocação, mas teve que parar nos boxes para reabastecimento e perdeu o contato. Barrichello cruzou a linha de chegada em nono.
"O (Jarno) Trulli estava muito lento, era difícil fazer a ultrapassagem com os pneus que eu estava usando. O Michael (Schumacher) teve sorte de ultrapassá-lo no primeiro pit stop, então a coisa andou pra ele e pra mim atrasou. Não estamos ainda em condições de dizer que iríamos ganhar a corrida, então agora temos que olhar para a frente", disse o piloto após a prova.
O dia em território francês não foi igualmente bom para Felipe Massa, da Sauber. Na metade da corrida, seu carro começou a apresentar problemas que o obrigaram a encostar nos boxes.
"Tive problema hidráulico com a direção. Ela ficou muito pesada e as marchas não entraram mais, perdi contato com carros à frente", disse Massa. "Parei nos boxes, mas a equipe não conseguiu arrumar."
Para a próxima corrida, Massa diz não se preocupar com o motor. "Ele não tem problema nenhum, é novo e usarei o mesmo na próxima corrida. Essa deve ser uma boa estratégia para a Inglaterra", acrescentou.
Destaque
Um dos pilotos que chamou atenção neste domingo foi o finlandês da McLaren, Kimi Raikkonen. Após largar na 13ª posição (ele foi penalizado por trocar de motor), conseguiu chegar à segunda e se manter à frente de Schumacher, subindo ao pódio e garantindo a manutenção da vice-liderança do Mundial de Pilotos.
Schumacher, que desde o início da temporada não vem conseguindo bons desempenhos, parece ter voltado à boa forma. Depois de um bom treino classificatório no sábado, quando garantiu a terceira posição no gride, ele se manteve forte na corrida e subiu ao pódio, mantendo-se entre os três primeiros no Mundial de Pilotos, reacendendo as possibilidades de conquistar o oitavo título.