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STJ nega liberdade a Guabirus

O presidente do Superior Tribunal de Justiça, Édson Vidigal não julgou procedente os habeas-corpus dos prefeitos de Matriz de Camaragibe e São Luiz de Quintunde. O próximo a ser apreciado é o do administrador de Porto Calvo.

Parece que desta vez vai ser mais difícil de transformar as suspeitas de corrupção em pizza. Conforme fontes da Polícia Federal, as provas do envolvimento dos prefeitos alagoanos presos, desde o dia 17 de maio, com o esquema de desvios de verba da merenda são tão contundentes, que levaram o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Édson Vidigal a negar liberdade aos prefeitos de São Luis do Quintunde e Matriz de Camaragibe.

Cícero Cavalcante e Marcos Paulo do Nascimento tiveram habeas-corpus indeferidos e continuarão na sede da Polícia Federal, em Jaraguá. Desde que os prefeitos foram detidos, 13 pedidos de soltura foram analisados pelo STJ. Todos foram negados. O próximo da lista é o habeas-corpus de Eurico Leão e Silva (Kaíka), que já está sendo apreciado e dever ser dado parecer ainda esta semana.

Na tarde de ontem, outra novidade no caso Gabiru, é que Danilo Dâmaso (Marechal Deodoro) passou mal e precisou ser socorrido às pressas. Ele foi levado para o Hospital Santa Casa de Misericórdia, onde se encontra internado. Até agora não foi divulgado boletim médico sobre sua situação. A assessoria da Polícia Federal limitou-se a comentar que o prefeito de Marechal Deodoro se sentiu indisposto e com dores no peito.

Durante a madrugada e no início da manhã de hoje, o clima é de calmaria na Polícia Federal. Apenas Kaíka está ansioso pelo julgamento de seu habeas-corpus. Comenta-se que há grandes possibilidades de sua liberdade ser negada, devido a mesma linha de raciocínio do STJ, quanto aos demais pedidos.

Em todo o caso o prazo para a PF apresentar uma Ação Penal se esgota hoje e os advogados de defesa estão aguardando a posição da instituição para agirem. Caso a Ação Penal não seja oferecida à Justiça, a defesa dos prefeitos vai tentar libertá-los com o seguinte argumento: “como manter alguém preso se não existe a ação para que ele possa responder?”.

O Alagoas24Horas tentou, já na manhã de hoje, conversar com a assessoria de imprensa da Polícia Federal. Porém, o celular do assessor se encontrava desligado e ele não estava na sede, em Jaraguá. Hoje é um dia decisivo para os prefeitos, por esta razão a expectativa de familiares é grande em torno do prédio da PF.