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Testemunha depõe sobre assassinato de Davi Hora

O delegado de São Miguel dos Campos, Antônio Carlos Lessa, ouviu agora a pouco o depoimento de Leonardo Brasileiro, 18, amigo da vítima, Davi Hora, baleado no dia 23 de junho, quando voltava de um show em São Miguel dos Campos.

Alagoas24horas/Arquivo

Delegado Antônio Carlos Lessa participou da operação que apreendeu documentos em Roteiro

O delegado de São Miguel dos Campos, Antônio Carlos Lessa, ouviu agora a pouco o depoimento de Leonardo Brasileiro, 18, amigo da vítima, Davi Hora Omena Barros, baleado no dia 23 de junho, quando voltava de um show em São Miguel dos Campos.

Leonardo Brasileiro encontrou a arma de Rodolfo Amaral depois do assassinato de Davi Hora. No depoimento, ele disse que estava no carro de Rodolfo Amaral na ida para São Miguel e confirmou que Amaral deu três disparos, por brincadeira, durante a viagem. No carro, estavam também outros dois adolescentes e Davi Hora.

Na viagem de volta, Leonardo Brasileiro estava em outro carro, com um amigo adolescente. Leonardo disse que logo depois do disparo achou a arma do crime próximo a uma ponte do rio de São Miguel e a entregou para o adolescente que viajava com ele. Depois, o adolescente jogou a arma no rio e esta ainda não foi encontrada.

Antônio Carlos Lessa disse que entregará o inquérito à Justiça na próxima sexta-feira. Para concluir as investigações, o delegado espera apenas pelo resultado do laudo pericial do veículo e do exame cadavérico de Davi Hora, que estão sendo concluídos pelo Instituto de Criminalística.

O delegado afirmou também que cinco testemunhas foram ouvidas, mas há uma contradição entre os depoimentos. Segundo Lessa, Rodolfo Amaral afirma que Davi Hora tentou pegar a arma debaixo do banco do carro, que disparou por acidente. Mas, as outras testemunhas, disseram que uma discussão para decidir quem iria dirigir o carro provocou o disparo, efetuado por Rodolfo Amaral.