A Secretaria Municipal de Promoção da Cidadania e Assistência Social (Sempcas) pretende implantar uma "brinquedoteca" na favela Sururu de Capote como parte do mutirão social reivindicado pelos moradores do bairro.
A Secretaria Municipal de Promoção da Cidadania e Assistência Social (Sempcas) pretende implantar uma "brinquedoteca" na favela Sururu de Capote como parte do mutirão social reivindicado pelos moradores do bairro. Na semana passada, lideranças comunitárias e cerca de 30 crianças da favela lotaram o gabinete do prefeito Cícero Almeida para pedir a realização do mutirão social, englobando as áreas de Educação, Saúde e Habitação.
Segundo a secretária Ivone Torres, a instalação da brinquedoteca na região depende apenas da escolha do local, o que vem sendo negociado junto com a Pastoral da Criança em Maceió. A idéia é escolher um local sem qualquer vínculo com as associações ou lideranças comunitárias do bairro, para evitar que o espaço recreativo seja manipulado para interesses alheios.
Além da implantação da brinquedoteca, a Sempcas também colocará em prática o projeto de inclusão produtiva entre os moradores da favela. O projeto consiste em desenvolver novas habilidades profissionais entre os pescadores e catadores de sururu.
A realização do mutirão na favela Sururu de Capote foi desencadeada depois que o prefeito Cícero Almeida recebeu uma pauta de reivindicações dos moradores elaborada com base em um relatório da FAO (Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), que traçou a radiografia da fome a da pobreza na região.
Na ocasião, além do prefeito, também representaram o município os secretários Régis Cavalcante, da Educação, e a própria Ivone Torres, da Ação Social. Os dois se comprometeram junto a representantes da Paróquia Virgem dos Pobres – que coordena o Projeto Sururu de Capote – a agilizar a realização do mutirão.