As alternativas para controlar o avanço da hanseníase, doença infecciosa que afeta os nervos e a pele, são tema de debates de médicos e profissionais de saúde de todo o Nordeste na capital pernambucana.
As alternativas para controlar o avanço da hanseníase, doença infecciosa que afeta os nervos e a pele, são tema de debates de médicos e profissionais de saúde de todo o Nordeste na capital pernambucana. Hoje e amanhã eles participam de um encontro promovido pelo Ministério da Saúde.
De acordo com a coordenadora nacional do Programa de Eliminação da Hanseníase, Rosa Castália, a doença tem cura, mas o diagnóstico tardio em conseqüência do preconceito, vem dificultando o tratamento. Ela destacou que a idéia do evento é avaliar os progressos obtidos na eliminação da hanseníase no país e traçar metas para a evitar a transmissão da doença, que ocorre quando a pessoa infectada libera o bacilo no ar.
Rosa Castália disse que os principais sintomas da enfermidade, que atualmente atinge cerca de 30 mil pessoas no país, "são manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, que não têm sensibilidade ao calor, frio nem tato, além de caroços no rosto, orelhas, cotovelos ou qualquer outra parte do corpo".
Pernambuco é o segundo estado com maior incidência de hanseníase no Brasil, perdendo somente para o Maranhão. No ano passado, foram notificados na Secretaria Estadual de Saúde três mil novos casos da doença.