Representantes de diversas instituições e segmentos da sociedade alagoana estão reunidos agora na sala de exposições do Espaço Cultural da Universidade, na Sinimbu para mais um encontro do Fórum Permanente de Educação.
O Fórum é constituído por instituições governamentais e não-governamentais ligadas à educação e aos movimentos negros de Alagoas. “A forma de organização é colegiada, dividida em cinco coordenadorias, sendo cada uma delas representada por duas instituições, como forma de democratizar a participação dos membros”, explica Sininha, representante da Secretaria Especializada de Defesa e Proteção das Minorias.
Entre as instituições envolvidas estão a Secretaria Especializada de Defesa e Proteção das Minorias, Secretarias Estadual e Municipal de Educação, Associação Nacional de Professores Universitários de História, Movimentos Negros e Terreiros de Candomblé e Umbanda. Essas instituições visam, entre outras coisas, a implementação da Lei 10.639/2003 que trata a implantação das disciplinas História do Negro e História da África nas escolas públicas e privadas.
Na pauta da reunião de hoje estão sendo discutidos os trabalhados da semana passada, a construção de diretrizes norteadoras para o trabalho no Fórum e o detalhamento dos trabalhos mais recentes executados por cada instituição. As reuniões acontecem nas primeiras quintas-feiras de cada mês, no Espaço Cultural da Universidade.
O trabalho do Fórum vai além do cumprimento da lei, busca principalmente a igualdade entre os povos e para isso tenta unir os segmentos sociais de Alagoas. “Uma coisa importante é a consulta dos vários setores da sociedade, porque contribui na realização de ações de promoção à igualdade, esse é o princípio do Fórum”, ressalta Sininha.