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Policiais alagoanos presos em Pernambuco responderão por porte ilegal de arma

De acordo com a assessoria da Polícia Civil de Pernambuco, os policiais militares e civis alagoanos, que foram presos em Pernambuco fazendo trabalho clandestino de escolta, responderão apenas por porte ilegal de arma.

De acordo com a assessoria da Polícia Civil de Pernambuco, os policiais militares e civis alagoanos, que foram presos em Pernambuco fazendo trabalho clandestino de escolta, responderão apenas por porte-ilegal de arma.

Os cinco policiais alagoanos foram detidos em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal, próximo a cidade de Cachoeirinha, distante 157 quilômetros de Recife. Juntamente com os alagoanos, 13 policiais sergipanos também foram presos.

Os PMs, conforme o delegado pernambucano Rômulo Souza, se encontram no 15° Batalhão da Polícia Militar, na cidade de Belo Jardim.

O secretário de Defesa Social, Robervaldo Davino disse que “os policiais presos responderão pelo porte ilegal, mas antes eles terão o direito `à defesa. Pois, não se tratam de bandidos, mas sim de homens de bem, que tentam complementar sua renda com outro tipo de trabalho”.

Para Davino, o maior erro dos policiais alagoanos é o fato de suas armas não serem registradas. “Nós temos que saber julgar o caso com responsabilidade. Caso contrário eles podem até ser demitidos sumariamente, pois a pena é maior do que a permitida aos servidores públicos”, afirmou o secretário.

Críticas

O secretário de Defesa Social aproveitou a situação para tecer críticas severas ao Estatuto do Desarmamento. “A lei é falha. Já falei isto com o ministro da Justiça, Márcio Thomas Bastos. A partir do momento em que ela proíbe o policial de estarem armados ela torna frágil a segurança pública e privada. Antes os postos de gasolina tinham um vigia com uma espingarda 12, hoje já não podem mais”, expôs Davino.

“Quanto às leis, nós, aqui em Alagoas já proibimos, por exemplo, os policiais de entrarem armados em Estádio de Futebol, quando não estão em serviço. Porque, neste caso, não há necessidade. Agora, a forma como o Estatuto está montado, ele torna muito frágil a segurança pública”, coloca o secretário.