Os iraquianos realizaram três minutos de silêncio em memória das vítimas dos últimos ataques de hoje ao meio-dia, ao mesmo tempo em que prosseguia a onda de violência que deixou pelo menos 21 mortos e 44 feridos.
Os iraquianos realizaram três minutos de silêncio em memória das vítimas dos últimos ataques de hoje ao meio-dia, ao mesmo tempo em que prosseguia a onda de violência que deixou pelo menos 21 mortos e 44 feridos.
A nível político, vários representantes sunitas se retiraram hoje do comitê de redação da nova Constituição depois que dois de seus colegas foram assassinados na terça-feira.
Ao meio-dia (05h Brasília), tanto nas ruas como no Parlamento, os iraquianos realizaram três minutos de silêncio em memória das vítimas dos atentados suicidas de Bagdá no dia 13 de julho e de Musayeb (ao sul da capital) no dia 16 de julho. Essas duas ações terroristas deixaram 32 pessoas, entre crianças e adolescentes, mortas. No total, foram 83 pessoas que perderam a vida nos dois atentados.
Dos 71 membros do comitê de redação da Constituição, 17 pertencem à comunidade sunita, que boicotou as eleições de janeiro passado. O projeto de Constituição iraquiana restringiria consideravelmente os direitos das mulheres, impondo a Sharia (lei corânica) nas questões de matrimônio, divórcio e herança, ressaltou hoje o jornal americano The New York Times.