Após reunirem-se na praça Sinimbu, os agentes de Saúde, que atuam no Programa Saúde da Família, PSF, e no combate a endemias no município, seguem em caminhada com direção à Pefeitura de Maceió. Eles protestam por aumento salarial e, após o protesto, poderão deflagrar greve por tempo indeterminado.
Após reunirem-se na praça Sinimbu, os agentes de Saúde, que atuam no Programa Saúde da Família, PSF, e no combate a endemias no município, seguem em caminhada com direção à Pefeitura de Maceió. Eles protestam por aumento salarial e, após o protesto, poderão deflagrar greve por tempo indeterminado.
Segundo o representante do Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas, Fernando Cândido, a categoria reivindica o aumento do piso salarial, para R$ 400, o aumento do vale alimentação para cinco reais e a instalação de uma comissão de avaliação na organização que terceiriza os agentes. "Há mais de cinco anos os agentes ganham apenas o salário mínimo", afirma.
O secretário de Saúde, João Macário, afirma que muitas reivindicações já foram aceitas pela prefeitura e entrarão em vigor quando o próximo contrato anual for assinado, no mês de setembro.
“Os agentes terão um aumento salarial de 10%; mais o valor do ticket alimentação, de R$ 110; 20% de insalubridade, que equivale a R$ 66; e, aqueles do PSF que moram em uma região distante da que trabalham receberão ainda vales transporte no valor de R$ 63,80”, informa o secretário.
Em Maceió, 234 agentes de Saúde são concursados e 720 terceirizados – 600 que trabalham no combate a endemias, como dengue e controle de roedores, e 120 que participam do Programa Saúde da Família.
Caso a categoria entre em greve, João Macário afirmou que a procuradoria da secretaria acionará a organização que contrata os agentes terceirizados, para realizar substituições.