Serra dos Gonçalves, Ouricuri, das Viúvas, do Estreito, Mulungu, Serra do Paraíso. Repleto de serras e picos, alguns monumentais, como o Himalaia, com 725 metros de altitude, o município de Água Branca trabalha na identificação de potenciais áreas, visando transformá-las em unidades de conservação ambiental.
Serra dos Gonçalves, Ouricuri, das Viúvas, do Estreito, Mulungu, Serra do Paraíso. Repleto de serras e picos, alguns monumentais, como o Himalaia, com 725 metros de altitude, o município de Água Branca trabalha na identificação de potenciais áreas, visando transformá-las em unidades de conservação ambiental.
Embora em algumas áreas como a Serra da Chupeta, a vegetação nativa preserve características originais, em outras, como a do Caraunã, o processo de degradação é acelerado, expondo espécies como gato do mato, lobo guará, raposas e macacos-pregos, a riscos de extinção.
“Não podemos permitir o avanço do desmatamento, que ameaça a sobrevivência destes animais e o futuro de nossas matas, responsáveis pela existência deste micro-clima que caracteriza a região”, explica o coordenador do Departamento de Meio Ambiente, José Silva.
Envolver a comunidade nas discussões sobre a importância de preservar áreas de vegetação nativa, e a criação de um plano de socorro urgente aos pontos degradados, caracterizam as primeiras ações implementadas pelo município.
Numa parceria com o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA), a Prefeitura de Água Branca pretende realizar fiscalizações periódicas, assegurando desta forma, a sobrevivência das espécies que habitam as áreas remanescentes de vegetação nativa.
A elaboração de uma proposta municipal de preservação ambiental objetiva instituir, oficialmente, inclusive demarcando áreas com o apoio do IMA e de outros órgãos de vigilância e controle, os chamados corredores de proteção. É a partir destes corredores, que o município pretende impedir o desmatamento, assegurando a manutenção do micro-clima típico da região.