O indicador relativo ao emprego das indústrias em geral foi de 48,8 pontos o que indica queda em relação ao primeiro trimestre que registrou 49,2 pontos. A CNI utiliza uma escala de 0 a 100 pontos onde valores abaixo de 50 são considerados índices negativos.
A queda na expectativa de exportações e a desaceleração da atividade industrial apontadas pela Sondagem Industrial do segundo trimestre de 2005, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), refletem na expectativa dos empregadores de fazer novas contratações.
O indicador relativo ao emprego das indústrias em geral foi de 48,8 pontos o que indica queda em relação ao primeiro trimestre que registrou 49,2 pontos. A CNI utiliza uma escala de 0 a 100 pontos onde valores abaixo de 50 são considerados índices negativos.
As pequenas e médias empresas é que puxam para baixo esse indicador de emprego. Quando analisadas em separado, as grandes empresas ficam com índice positivo, pouco acima dos 50 pontos enquanto as pequenas e médias apresentam 47,8 pontos. Na avaliação do coordenador da unidade de política econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, os números sinalizam perda de postos de trabalho para os próximos meses nas pequenas e médias empresas.
Outro ponto ressaltado pela pesquisa é a falta de demanda pela produção industrial ocasionada pela política monetária conduzida pelo governo. Com isso houve aumento indesejado dos estoques de produtos finais. Esse aumento ocorreu nas empresas de todos os portes, embora seja mais acentuado nas grandes.
São apontados como os principais problemas a elevada carga tributária e a taxa de câmbio. "A valorização do real está reduzindo a lucratividade das firmas exportadoras, em sua maioria de grande porte, tornando se um problema ressaltado por 48,7% das grandes empresas", afirma a pesquisa.
A Sondagem Industrial é realizada a cada três meses, pesquisa 1.159 pequenas e médias e 197 grandes empresas de todo o território nacional. O período analisado foi de 28 de junho a 15 de julho.