Moradores do conjunto Galiléia, localizado no Benedito Bentes II, protestam contra o término do prazo de permanência no local. O prazo, concedido pelo juiz Eduardo Andrade, termina nesta meia noite e a partir de segunda-feira, as 101 famílias podem ser despejadas pela Polícia Militar.
Moradores do conjunto Galiléia, localizado no Benedito Bentes II, protestam contra o término do prazo de permanência no local. O prazo, concedido pelo juiz Eduardo Andrade, da 2ª Vara de Feitos não privativos da Capital, termina nesta meia noite e a partir de segunda-feira, as 101 famílias podem ser despejadas pela Polícia Militar.
As famílias deveriam ser despejadas na segunda-feira porque o terreno onde foram construídas as casas pertence a uma construtora, que entrou na Justiça pedindo a reintegração de posse. Mas, os moradores conseguiram mais um prazo com o juiz Eduardo Andrade, para pedir ao prefeito Cícero Almeida que transformasse o lugar em uma área de interesse social, para que eles não fossem despejados.
Liderados por trabalhadores rurais do Movimento Terra, Trabalho e Liberdade, MTL, os moradores tentaram marcar uma audiência com o prefeito durante todo o dia de ontem, mas não conseguiram.
De acordo com o coronel Adílson, a PM precisa cumprir a decisão judicial que determina o despejo. “O cumprimento da ordem judicial não pode ser realizada em sábados ou domingos, mas na segunda-feira veremos se eles saíram do local. Caso contrário, vamos organizar uma ação para retirá-los”, afirma.