Os dez arranjos que integram o Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL), desenvolvido pelo governo de Alagoas e o Sebrae, podem ter, a partir de agora, suas ações acompanhadas pelo Sistema de Informação da Gestão Estratégica Orientada para Resultados (SIGEOR).
Os dez arranjos que integram o Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL), desenvolvido pelo governo de Alagoas e o Sebrae, podem ter, a partir de agora, suas ações acompanhadas pelo Sistema de Informação da Gestão Estratégica Orientada para Resultados (SIGEOR).
Durante essa semana o sistema foi apresentado aos parceiros de cada APL, em reuniões setorizadas. Cada um deles recebeu senhas de acesso ao novo sistema, que permitirá acompanhar o andamento das atividades e emitir sugestões.
Segundo a coordenadora estadual do programa, Solange Viegas, o Sistema de Informação da Gestão Estratégica é uma ferramenta importante que possibilita prestar contas aos parceiros e à sociedade civil sobre o trabalho desenvolvido em cada arranjo. “O sistema é prático e bastante objetivo, e representa um grande passo na viabilização dos projetos, na medida em que também desperta o interesse de novos parceiros”, afirma.
Desde sua implantação, o Programa de Arranjos Produtivos Locais vem mudando a realidade dos micro e pequenos empresários localizados em mais de 60 municípios alagoanos. No arranjo dos Laticínios, por exemplo, os produtores do Sertão estão despertando para a importância de levar ao mercado um produto com mais qualidade, desde o processo de higienização e melhoria na infra-estrutura.
A partir deste mês o Senai presta consultoria nos municípios que integram o APL Laticínios, abordando, entre outros aspectos, o empreendedorismo. “Não podemos pensar em cooperativismo sem que antes os produtores absorvam a importância do empreendedorismo para a sua inserção no mercado, de forma que eles possam competir por igual”, explica o gestor do APL, Gaspar Vanderlei. Entre as metas deste arranjo, até 2007, estão a ampliação na produção e o aumento do faturamento das empresas.
Iniciativa pioneira no País e modelo de referência para outros estados, o APL Cultura em Jaraguá também apresentou, através do sistema, as ações executadas e as metas até 2007. Diferente dos demais, este arranjo não tem um produto específico.
“O APL Cultura é atípico, compreende toda a cadeia produtiva cultural. O Jaraguá, por sua riqueza histórica, foi o território escolhido como vitrine para acolher a cultura alagoana”, afirma a gestora Catarina de Labouré, acrescentando que 62% das ações estão em andamento dentro do prazo previsto.
Outro arranjo produtivo que vem sendo desenvolvido em Maceió com resultados bastante satisfatórios é o da Tecnologia da Informação, com 70 empresas envolvidas. Entre os avanços obtidos estão o decreto de redução do ICMS de 17% para 7% e a liberação de uma área próxima à Polícia Rodoviária Federal para a implantação de um pólo tecnológico. Este APL tem entre seus principais objetivos aumentar o fluxo de novos clientes e o faturamento das empresas que integram o programa. Até 2007 a pretensão é gerar 100 novos empregos diretos e promover o acesso ao financiamento e fomento.
Os APLS de Móveis, Apicultura, Piscicultura, Mandioca, Ovinocaprinocultura, Turismo Lagoas e Turismo Corais, também apresentam até a próxima semana, suas ações e metas dentro do Sistema de Informação da Gestão Estratégica Orientada para Resultados.