Dezoito estados brasileiros, além do Distrito Federal, já aderiram ao Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal lançado pelo Ministério da Saúde. A informação é do coordenador do programa, Adson França.
Dezoito estados brasileiros, além do Distrito Federal, já aderiram ao Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal lançado pelo Ministério da Saúde. A informação é do coordenador do programa, Adson França.
A meta do Pacto é reduzir em 15%, até o final de 2006, as estatísticas brasileiras que apontam para a morte de cerca de 2 mil mulheres e 38 mil recém-nascidos, anualmente, em decorrência de complicações na gravidez, em abortos, no parto e no pós-parto. Segundo Adson França, o governo federal tem se esforçado desde o lançamento do Pacto, em março do ano passado, para conseguir a adesão dos estados.
"Essa é uma luta que envolve visão estratégica. Não é algo que se resolve em pouco tempo. Várias outras gestões do governo brasileiro fizeram trabalhos importantes, mas se percebe que não é fácil a redução da mortalidade materna e neonatal. É preciso envolver não só os gestores em nível federal, estadual e municipal, mas também envolver a sociedade civil e todos os profissionais de saúde nesse desafio", disse.
Entre as ações previstas ou já adotadas pelo Pacto estão a produção nacional do medicamento Surfactante, para evitar a morte de recém-nascidos por doenças respiratórias; a ampliação da rede de bancos de leite humano; a implantação de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo); o aumento do número de equipes de Saúde da Família e a qualificação dos profissionais para melhorar o atendimento às mães e aos bebês.