O réu Rogério de Almeida – acusado de matar a esposa com 17 facadas, no dia 13 de junho – mudou a versão para o crime, ao ser ouvido pela Justiça.
Quando prestou depoimento para Polícia Civil, Almeida confessou ter matado a esposa Lucineide Almeida, por legítima defesa. Diante do juiz Mauricio Breda, o acusado negou a autoria do crime.
Almeida – em seu depoimento à Justiça – disse que mentiu a Polícia Civil porque estava sofrendo pressões do verdadeiro assassino. Ele explica que a mulher havia pedido que ele fosse comparar remédios, na tarde do assassinato. Almeida foi à farmácia e quando voltou já encontrou a esposa morta na sala, com as crianças chorando.
Ele saiu para pedir ajuda, mas um carro com pelo menos quatro homens, parou próximo a ele. Almeida diz ter sido seqüestrado por Francisco, o padrasto de sua mulher. “Francisco disse que se eu revelasse que ele era o assassino, me mataria. Então, eu menti por medo”, revelou.
O réu explica que agora se sente protegido pela Justiça, já que Francisco não pode mais matá-lo, por Almeida se encontrar preso na Unidade Prisional Rubens Quintella, no Tabuleiro do Martins.
Primeiro depoimento
Em seu primeiro depoimento, Rogério de Almeida disse que matou a mulher, após uma discussão. Ele afirmava que a esposa o teria atacado com uma faca.
Depois, os dois, teriam rolado no chão e – sem querer – acabou esfaqueando o pescoço dela. As outras dezesseis facadas, ele não sabia explicar como aconteceu.