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Lessa critica a impunidade que reina no País

No discurso realizado durante reinauguração da Praça dos Martírios, o governador Ronaldo Lessa criticou a impunidade que reina no País, afirmando que o Congresso deve fiscalizar e punir quem se envolveu em negociatas política, cobrando, inclusive, a votação das reformas necessárias ao País, para acabar inclusive com o abuso do pode econômico.

O governador Ronaldo Lessa presidiu hoje pela manhã a solenidade de reinauguração da Praça Floriano Peixoto, que foi iniciada com a Troca de Guarda e descerramento de placa. Prestigiada por diversas autoridades, entre elas, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Eustácio Gama, vice-governador Luis Abílio e diversos prefeitos alagoanos, a cerimônia foi uma grande festa, com direito a brinquedos para a criançada.

Em seu discurso, Lessa disse que o governo estadual está entregando à população um logradouro público totalmente reformado, que ganhou um novo piso arquibancada, mirante e banheiros públicos, além de uma tribuna. Segundo o governador, a idéia é transformar a tribuna numa espécie de parlatório, onde as pessoas possam se manifestar livremente.

“No parlatório, que será dotado de um sistema de som, a população poderá fazer discursos, reclamações e queixas”, disse ele, acrescentando que a reforma da praça faz parte do projeto de revitalização do centro de Maceió, obra que vem sendo realizada em parceria com a prefeitura. Informou também que o Palácio – que ganhará um pequeno museu – ficará reservado para as audiências com as autoridades, ficando a parte administrativa transferida para um prédio da Governadoria.

Na solenidade, o governador fez a outorga da medalha do Mérito Marechal Floriano Peixoto ao presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que teve que antecipar o recebimento da homenagem por causa do seu retorno ao Rio de Janeiro. “Brizola deixou um legado e uma história e Calos Lupi e Manoel Dias conseguiram manter essa luta”, disse, ressaltando que o atual presidente do partido tem o compromisso e responsabilidade com o País.

“Essa é a maior honra que recebo nos meus 48 anos de vida”, agradeceu Carlos Lupi, dizendo que os seus bisavós, avós e sua mãe nasceram em Alagoas. “É muita honra para mim, que veio de uma família humilde”, disse ele, acrescentando que a homenagem conferida pelo governo alagoano ficará marcado para o resto de sua vida.

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No discurso, Lessa criticou a impunidade que reina no País, afirmando que o Congresso deve fiscalizar e punir quem se envolveu em negociatas política. “A não punição é um estímulo ao crime”, afirmou, cobrando a votação das reformas necessárias ao País, para acabar inclusive com o abuso do pode
econômico. “O congresso precisa fazer a reforma política para que possamos fazer a Pátria que a gente tanto quer”, comentou.

Em entrevista, ele reafirmou o seu apoio à candidatura do senador Renan Calheiros (PMDB) ao governo estadual e evitou comentar o envolvimento de dirigentes do PT alagoano com o dinheiro do “mensalão”. “O PT tem que explicar isso, mas a princípio não quero fazer nenhum pré-julgamento, porque a executiva nacional do partido pode mandar dinheiro e os caras aqui não sabem a origem desse dinheiro”, concluiu.