O atacante Roger, que veio da Ponte Preta, terá uma nova oportunidade de mostrar o seu futebol nesta quarta-feira. O jogador começará jogando pelo São Paulo na partida contra o Figueirense, em Florianópolis, e espera agradar.
"Sempre achei que a minha hora chegaria e ela está chegando. Fico um pouco chateado ao ver que a diretoria anda buscando outro atacante. Se fazem isso é sinal que eu não estou agradando. Quero mostrar que posso ser titular", disse.
Contratado pelo clube do Morumbi com o Brasileiro em andamento, Roger chegou com moral e status de artilheiro do Nacional com cinco gols (marcados pelo time campineiro). Desde então marcou só um gol com a camisa tricolor, foi parar no banco de reservas e, quando entra, normalmente tem atuações bem fracas.
Apesar do mau momento, Roger acha que pode voltar a apresentar o bom futebol que o trouxe ao time. E, quem sabe, voltar a lutar pela artilharia da competição.
"Nunca deixei de sonhar com a artilharia. Fiquei um tempo sem jogar, mas acho que ainda é possível ser artilheiro. Quem diria que eu faria cinco gols em quatro jogos? Quem diria que o Kahê faria dez depois de mim? Acho que a artilharia ainda está em aberto. Mas o Fred, do Cruzeiro, é um dos favoritos".
Com a saída de Luizão para o futebol japonês, o time campeão sul-americano está tendo problemas para encontrar o seu substituto. Tardelli já teve a sua chance e não agradou. Em razão disso, a diretoria corre atrás de um reforço para o setor. Washington, no futebol japonês, e Élber, no futebol alemão, já foram ventilados.
Na atual fase, em que a equipe não vem conquistando resultados positivos. Roger tem um palpite sobre a luta contra o rebaixamento, que assusta a todos são-paulinos.
"Tenho experiência em zona de rebaixamento. No Paulista, passei boa parte do campeonato com a Ponte Preta lá. É claro que ver um time como a Ponte na parte de baixo da tabela não surpreende tanto como o São Paulo, que é um clube maior, de mais tradição e de mais conquistas", disse o atacante.
"A receita é ter tranqüilidade para diminuir a ansiedade que se cria e trabalhar muito. Lembro que o Osvaldo Alvarez usava uma frase: ‘nada resiste ao trabalho’. E é o que temos de fazer aqui", afirmou Roger.