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Internet "rouba" duas horas de trabalho por semana no Brasil

Os funcionários brasileiros trabalham semanalmente duas horas a menos do que deveriam. Esse tempo --parte do expediente estabelecido pelas empresas-- é usado na internet para fins pessoais, segundo a primeira pesquisa Web@Work, da Websense, voltada para Ásia-Pacífico e América Latina.

Os funcionários brasileiros trabalham semanalmente duas horas a menos do que deveriam. Esse tempo –parte do expediente estabelecido pelas empresas– é usado na internet para fins pessoais, segundo a primeira pesquisa Web@Work, da Websense, voltada para Ásia-Pacífico e América Latina.

Os gerentes de TI (Tecnologia da Informação) de corporações nacionais, por outro lado, acreditam que esse tempo exceda as quatro horas semanais. A informação surpreende, pois mostra que os colaboradores usam menos a internet para fins pessoais do que se imaginava.

"Talvez essa diferença seja explicada pela dificuldade que os funcionários têm em medir o tempo de navegação. A conversa com amigos nos comunicadores instantâneos [MSN Messenger e ICQ], por exemplo, acontecem de maneira picada e isso complica o cálculo", afirma Marcos Prado, gerente de canais da Websense.

De todos os funcionários entrevistados no Brasil, 72% confessaram usar a internet para fins pessoais. Quando a pesquisa considera oito países da Ásia-Pacífico e América Latina, esse valor sobe para 83%. No estudo geral, os colaboradores perdem quatro horas por semana navegando no trabalho, enquanto os gerentes de TI pensam que esse período ultrapassa as seis horas.

Quando não usam a internet para trabalhar, 52% dos funcionários brasileiros afirmam que vão a páginas de bancos durante o expediente –as favoritas entre os internautas locais. Em seguida, vêm os sites de notícias (46%) e de compras (22%).

No ranking da pesquisa que abrange os outros países, a liderança é dos sites de notícias (51%), seguidos por internet banking (38%), webmail pessoal (38%), sites de viagens (22%) e sites de esportes e compras (ambos com 15%).

Para elaborar a pesquisa, a empresa entrevistou 800 pessoas, de empresas com mais de 250 funcionários, espalhadas pela Austrália, Brasil, Chile, China, Colômbia, Hong Kong, Índia e México.