Encabeçado pelo primeiro ministro cabo-verdiano, José Maria Pereira Neves, o grupo manterá encontros com setores da economia, educação e turismo.
Uma comitiva formada por 23 autoridades e empresários do Cabo Verde chega a Maceió no próximo dia 17 para fechar uma série de negócios em Alagoas. Encabeçado pelo primeiro ministro cabo-verdiano, José Maria Pereira Neves, o grupo manterá encontros com setores da economia, educação e turismo.
No dia 18, está prevista uma apresentação de oportunidades de negócios em Alagoas, às 9 horas, no Ritz Lagoa da Anta, com a presença do vice-governador Luis Abílio; do secretário coordenador de Desenvolvimento Econômico, Arnóbio Cavalcanti; do presidente do Sebrae/Al, Marcos Vieira; do presidente da Enapor (empresa de administração de portos de Cabo Verde), Franklin Spencer; e do ministro da Economia João Pereira Silva, responsável pela importação de produtos. No mesmo dia, às 15 horas, a delegação se reúne com o governador Ronaldo Lessa, em Palácio.
A idéia é fechar uma nova rota de exportações para produtos alagoanos. Nas primeiras negociações, os cabo-verdianos mostraram interesse em fechar negócios na área de sucos, com a Cooperativa Pindorama; na área de tintas, com a Ibratin, e nos setores de cerâmica e granito, negociando diretamente com sindicatos locais.
Na visita, outros setores vão apresentar seus produtos. A agenda também prevê uma rodada de negociações com empresários africanos, que mostrarão as possibilidades de negócios em Cabo Verde.
Segundo o secretário coordenador de Desenvolvimento Econômico, Arnóbio Cavalcanti, um dos pontos a ser discutido é a possibilidade de Maceió passar a receber um vôo regular da companhia aérea do Cabo Verde (TACV), com a rota Ilha do Sal/Lisboa/Maceió. A capital alagoana disputa a rota com Recife e Fortaleza, mas vantagem de Alagoas é a aproximação do Estado com autoridades de Cabo Verde, iniciada com a visita do governador Ronaldo Lessa àquele país, em julho último.
Para Arnóbio, a presença em Maceió do presidente do Conselho de Administração da TACV, João Higino, é um sinal que as negociações devem avançar. “Seria um ponto importante para o nosso turismo, e acredito que, se não conseguimos ser rota, fecharemos Maceió como uma escala desse vôo. Hoje, já temos regularmente três vôos charters semanais vindos de Portugal”, destaca.