Dois suspeitos de tráficos foram presos pela Polícia Civil em um ponto de ônibus, que fica em frente ao 5° Distrito Policial, no Tabuleiro do Martins. De acordo com os agentes daquela distrital, a distância entre a delegacia e o ponto não é nem de seis metros.
Dois suspeitos de tráficos foram presos pela Polícia Civil em um ponto de ônibus, que fica em frente ao 5° Distrito Policial, no Tabuleiro do Martins. De acordo com os agentes daquela distrital, a distância entre a delegacia e o ponto não é nem de seis metros.
Os homens foram abordados pelos agentes por estarem – segundo o delegado Marcílio Barenco – “em atitude suspeita”. Na revista feita pelos policiais do 5°DP, foram encontrados 10 quilos de maconha, dentro de uma sacola plástica. A droga estava prensada e divida em tabeles. O delegado acredita que a maconha tenha origem no Paraguai.
Alexandro Franklin da Silva, 20, e José Francisco dos Santos, 28, foram indiciados como traficantes pelo delegado Barenco. Após a instauração do inquérito, Barenco os encaminhou a Delegacia Especializada no Combate e Repressão às Drogas, onde – neste momento – os homens se encontram detidos.
Na segunda-feira, 15, eles voltarão a serem ouvidos pelo delegado da Polícia Civil, Flávio Saraiva, titular da DRD. Os tabletes apreendidos também foram encaminhados a delegacia. Esta foi a maior apreensão de maconha feita pela Polícia Civil este mês.
De acordo com o suspeito Alexandro Franklin, o único que aceitou falar com a imprensa, a droga não pertencia a ele e o amigo. Ele conta que encontrou a sacola plástica no Aterro Sanitário de Maceió, em Cruz das Almas. “Quando percebemos do que se tratava, resolvemos que iríamos vender para ficar com o dinheiro”, disse ele. Ele alega que não é traficante, muito menos usuário.
A versão de Alexandro Franklin não convenceu Barenco. Ele disse que o delegado Saraiva deve – com o encaminhamento do inquérito – juntar provas necessárias que enquadrem os dois. De acordo com o delegado, os 10 quilos em uma sacola já são provas materiais suficiente para indiciá-los. Os suspeitos aguardarão a decisão da Justiça presos na DRD.